FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA |
Manifestação contra o Eixo, 1942. Rio de Janeiro (RJ).
Arquivo Diana Oliveira Maciel
Porta-vozes de Hitler Partido
nazista brasileiro tinha hierarquia, organização nacional e jornais que
divulgavam as notícias e a ideologia do III Reich Ana Maria
Dietrich é doutora em História Social pela USP com a tese Nazismo
Tropical? O Partido Nazista no Brasil, pesquisadora do Núcleo de Estudos
de História Oral (USP) e professora de História Contemporânea da
Universidade Federal de Viçosa (MG) |
Comemoração pelo 2° aniversário do rompimento de relações do
Brasil com o Eixo, 1944.
Rio de Janeiro (RJ).
Arquivo Diana Oliveira
Maciel
Alunos fora do Eixo Durante a
Segunda Guerra Mundial, estudantes brasileiros ganharam as ruas e
conquistaram mais do que a esperada adesão da população Angélica
Müller é coordenadora-técnica do Projeto Memória do Movimento Estudantil e
autora de Entre o Estado e a Sociedade: a política de juventude de Vargas
e a fundação e atuação da UNE durante o Estado Novo, Rio de Janeiro: UERJ,
2005. |
Comício contra a 5ª coluna na Praça da Sé, 1945. São Paulo
(SP).
Arquivo Diana Oliveira Maciel
Soldados de Mussolini Por meio de
uma bem montada rede de propaganda, governo italiano se empenhou em manter
imigrantes no Brasil vinculados à sua pátria e ao credo fascista Entre as duas guerras mundiais, um novo regime, o fascismo, conduziu os destinos da Itália. Para os emigrantes daquele país espalhados pelo mundo, o fascismo trouxe uma novidade, ou seja, um renovado empenho do governo de Roma para manter os emigrados ligados a seu país de origem e, com isso, conseguir benefícios para a Itália no jogo de poder internacional. A idéia de que os italianos na diáspora (e seus descendentes) deveriam manter laços com a pátria distante e defender seus interesses não era propriamente nova. O assunto já era discutido no século XIX. O que o regime fascista fez foi potencializar esta idéia e tentar colocá-la em prática, não sem contradições e problemas. No Brasil, a idéia fascista era que os imigrantes, seus filhos e netos deveriam permanecer vinculados à Itália, obedecendo às ordens de Roma quando fosse necessário, mas, na verdade, nunca se pensou em utilizar essas pessoas como uma “quinta-coluna” para, por exemplo, uma possível invasão italiana do Brasil. O governo de Mussolini sabia que a possibilidade de os imigrantes influenciarem realmente a política externa brasileira era bem remota. Ainda assim, foi feito todo um esforço para reuni-los em torno da bandeira italiana e do credo fascista. Para tanto, os admiradores de Mussolini agiram de várias formas. Em primeiro lugar, foram instalados no Brasil órgãos do próprio partido fascista, como os fasci all’estero (grupos de militantes no exterior), os círculos do Dopolavoro (com a função de organizar o tempo livre dos trabalhadores) e outros. Os fascistas também conseguiram controlar quase todas as escolas e associações da colônia italiana e o grosso da imprensa, incluindo o importante jornal Fanfulla, de São Paulo. Através dessa rede, difundiam a sua mensagem às centenas de milhares de imigrantes e aos seus descendentes. Havia farta distribuição de jornais, livros e impressos que defendiam Mussolini e divulgavam suas realizações. Exibição de filmes, manifestações patrióticas e outras atividades assistenciais e culturais também faziam parte da estratégia de propaganda. Se a rede fascista conseguiu se expandir substancialmente no Brasil, o retorno, em termos de adesões reais, no entanto, foi pequeno. Não mais do que algumas dezenas de milhares de italianos se filiaram a órgãos fascistas. De modo geral, operários, camponeses e a maioria dos descendentes eram menos inclinados a participar dessas atividades. Depois de certo tempo, a propaganda do regime fascista começou a sair dos limites das coletividades italianas e se dirigir à sociedade brasileira como um todo, com a distribuição de filmes, livros, jornais etc. Filmes italianos começaram a ser exibidos nas principais cidades do país, artigos e fotografias eram distribuídos em massa para jornais locais, e foram criados programas de rádio. Em geral, a sociedade brasileira recebia bem esta propaganda, vendo o fascismo de maneira favorável. O movimento integralista também cultivou imensa simpatia e laços sólidos com o regime de Mussolini. Roma chegou a subvencionar o movimento por algum tempo, e muitos filhos ou netos de italianos ingressaram nas fileiras do integralismo. Curiosamente, eles o fizeram tanto por causa da origem – que os fazia ver com admiração e respeito o que acontecia na pátria dos antepassados – como por se considerarem, acima de tudo, brasileiros. Para eles, militar aqui num movimento nacionalista semelhante ao fascismo italiano era uma maneira de reafirmar sua brasilidade sem perder os vínculos com suas raízes. Assim, os italianos e seus filhos residentes no Brasil não se tornaram todos fascistas. No entanto, mesmo sendo poucos os que efetivamente militaram no movimento (e menos ainda no movimento antifascista), não resta dúvida de que a questão foi central na vida dos italianos naqueles anos e que o regime teve alguma popularidade. Além disso, quando o Brasil declarou guerra à Itália, em 1942, muitos italianos e descendentes sofreram perseguições. Embora de menor monta que as infligidas a imigrantes alemães e japoneses, essas represálias não deixaram de ser penosas, provocando marcas na comunidade. João Fábio
Bertonha é professor do Departamento de História da Universidade Estadual
de Maringá/PR, pesquisador do CNPq e autor, entre outros livros, de |
Oswaldo Aranha
discursando quando do rompimento do Brasil com o eixo em 1942
Foto da FGV -
CPDOC
Um Herói nunca morre!
Simples História de um Homem
Simples
As Origens
Força Expedicionária Brasileira
l 1 l
2 l 3 l
4 l 5 l 6 l
7 l 8 l
9 l 10 l
11 l 12 l
13 l 14 l
15 l 16 l
17 l 18 l
19 l 20 l
l
21 l 22 l
23 l 24 l
25 l 26 l
27 l 28 l
29 l 30 l
31 l 32 l
33 l 34 l
35 l 36 l
37 l 38 l
39 l 40 l
l
41 l 42 l
43 l 44 l
45 l 46 l
47 l 48 l
49 l 50 l
51 l 52 l
53 l 54 l
55 l 56 l
57 l 58 l
59 l 60 l
l
61 l 62 l
63 l 64 l
65 l 66 l
67 l 68 l
69 l 70 l
71 l 72 l
73 l 74 l
75 l 76 l
77 l 78 l
79 l 80
l
l 81 l
82 l 83 l
84 l 85 l
86 l 87 l
88 l 89 l
90 l 91 l
92 l 93 l
94 l 95 l
96 l 97 l
98 l 99 l
100 l
Homenagens aos Heróis
Saudade
A vida felizmente pode
continuar...
| Home | Contato |
Cantinho Infantil | Cantinho Musical | Imagens da Maux |
l Recanto da Maux | Desenterrando Versos
| História e Genealogia l
l Um Herói nunca morre l Piquete - Cidade Paisagem l
MAUX HOME PAGE- designed by Maux
2003 Maux Home
Page. Todos os direitos reservados. All rights reserved.