Piquetense: a Responsabilidade é Sua!

Tenho observado nesses últimos anos um comodismo muito grande por parte dos verdadeiros agentes da história piquetense: o povo. Não entendo como muitos aceitam, sem, ao menos, questionar, os absurdos que estão fazendo (Administração Municipal) com a nossa terra.

A sensação é de que Piquete virou terra de ninguém, onde tudo pode - desde que esteja de acordo com os mandos e desmandos dos "poderosos". Tem gente que se acha acima do bem e do mal e, portanto, considera-se acima das leis. Infelizmente, o medo leva a omissão. A experiência me mostrou que as pessoas recuam na hora de dar a "cara a tapa" porque sentem o medo de serem perseguidas, ameaçadas, processadas e desacreditadas.

Por um lado, entendo e respeito esse sentimento, pois há pessoas nessa vida em que não podemos duvidar, absolutamente, de nada. Pois são capazes até de atentar contra o que o ser humano tem mais sagrado. Por outro, olho para a história da humanidade e vejo que as principais mudanças e políticas e sociais aconteceram por meio de pessoas somadas a grupos. Gente unida que saiu para as ruas e protestou, pintou as caras, gritou e clamou pelos seus direitos, paralisou setores trabalhistas e enfrentou de frente os que, ao longo do tempo, colocaram-se como "reis" de nações e, porque não dizer, do mundo. 

Piquete: não somos meros espectadores da história. Não podemos assistir os casos e acasos de braços cruzados. Há muito o que se fazer. Chega dessa hipocrisia de pensarmos que outros estão fazendo por nós.

Aqui evidencio um trecho do evangelho do último domingo: "se fores fiel às pequenas coisas, também o será nas grandes, mas se fores infiel nas pequenas coisas, também o será nas grandes". Jesus, com isso, nos ensina que quem rouba R$ 1,00 é capaz de roubar 1 milhão. Quem não sabe administrar a própria casa, com suas receitas, despesas e outros, não tem capacidade para administrar a casa de todos, ou seja, uma cidade.

Falo isso estendendo o pensamento ao governo do Estado, a Presidência da República e tantos outros cargos. Pensem e ajam! Sejam coerentes com os princípios que herdaram dos seus antepassados - gente que com certeza foi menos omissa do que nós.

Para Refletir: O Jornalista Libero Badaró, italiano que viveu na época do Império Brasileiro, combatia fortemente as atrocidades do governo contra o povo. Com isso, armaram uma cilada para ele e, na rua que hoje leva o seu nome na cidade de São Paulo, foi baleado. Em seu leito de morte, pronunciou uma frase que se transformou no lema da luta pela liberdade: "Morre um Liberal, mas não morre a Liberdade".

Entenda e Interprete a seu modo e a seu jeito essa reflexão.
Espero uma atitude sua pelo bem de nossa Piquete.
Abraços a todos

Jornalista Rodrigo Nunes
Texto gentilmente autorizado pelo autor.

 

 

 

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