MITOLOGIA GREGA

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ÁRTEMIS Deusa grega da caça, dos bosques e dos animais selvagens, Ártemis era filha de Zeus e de Leto e irmã gêmea de Apolo com o qual compartilhou a perseguição de Hera, a legítima e ciumenta esposa de seu pai. Logo após seu nascimento, Ártemis procurou o rei do Olimpo e suplicou-lhe não jóias, nem adornos ou atrativos, mas curta túnica que pudesse cobrir seu corpo esbelto, sapatos de caçadora, aljava, flechas e arco. E mais: quis a virgindade eterna, abundância de nomes e um grandioso séqüito de Oceânidas e Ninfas. E por fim
pediu: "Entrega-me as montanhas. Nelas habitarei." Zeus sorriu, acariciou
a filha e aquiesceu. Na morada de Apolo participava do coro das Graças e das Musas. Era a caçadora-chefe dos deuses e a deusa da caça e dos animais selvagens, especialmente os ursos. Ártemis era também a deusa do parto, da natureza e da colheita. Manteve-se casta porque, ao nascer, viu a dor e a agonia do parto da mãe e prometeu a si mesma, neste instante, jamais conceber. Tal proibição se estendia às suas guerreiras, o que não as poupou das investidas, tanto de mortais quanto de deuses, como seu irmão Apolo. Como deusa da lua ela, às vezes, foi identificada com as deusas Selene e Hécate. Embora tradicionalmente seja a amiga e protetora das mulheres, especialmente as jovens, Ártemis impediu os gregos de navegar até Tróia durante a guerra até que eles sacrificassem uma virgem para ela. De acordo
com algumas histórias, justamente antes do sacrifício, ela salvou a
vítima, a jovem Ifigênia. |

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