FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA |
O DESEMBARQUE
Unidades do 2° Escalão da FEB desembarcam na Itália.
Nápoles, 1944
Arquivo Diana Oliveira Maciel
Agora em águas do Mediterrâneo, depois das despedidas dos navios-escolta brasileiros, na entrada de Gibraltar, o transporte de tropas General Meigs, da marinha dos Estados Unidos, passa a ser comboiado por belonaves inglesas. Os alto-falantes lançam novas instruções, agora sobre o desembarque em Nápoles. Foram distribuídas rações K para todos os homens, que deveriam guardá-las. Navegamos em velocidade máxima, pois a área em que nos encontramos está sob o raio de ação dos navios alemães e de seus navios fundeados em La Spezia ou qualquer outro ponto da costa italiana em seu poder. Aviões de combate passaram a cruzar o céu e passamos a avistar muitos blimps (pequenos dirigíveis) com seus cabos que impediam ataques aéreos rasantes. Segundo corre pelo navio, chegaremos a Nápoles às 11 horas da manhã. Tudo preparado para o desembarque. Milhares de homens acomodados nos vários compartimentos do grande transporte de guerra, aguardam o momento de pisar o solo italiano. A operação decorreu sem anormalidades. Todo um dispositivo aguardava os brasileiros, que foram conduzidos, logo depois do desembarque, ao rest center de Bagnole, nos arredores de Nápoles. Texto de
Joel Silveira |
Soldados brasileiros portando o inseparável saco B.
Foto
escaneada do livro "A Luta dos Pracinhas"
Joel Silveira e Thassilo
Mitke
Amanhece. Navegamos no tranqüilo e belo Mediterrâneo. Chegamos, afinal, ao nosso destino. Adentramos a baía de Nápoles, coalhada de navios de todos os tipos, calados e tamanhos. Balões de barragem, brilham ao sol. São estarrecedores os efeitos das destruições perpetradas pelos alemães, quando de sua retirada. Edifícios portuários sem fachada, cais com os guindastes derrubados, submarinos afundados, navios parcialmente submersos, adernados, de quilha fora d'água. Alguns cascos são aproveitados como pranchas de desembarque e, até mesmo, como cais improvisado. É intenso o movimento do porto e avultado o movimento de descarga. Posso contar mais de cem navios e embarcações de variados tipos. Gen. Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira |
Unidades do 2° Escalão da FEB desembarcam na Itália.
Nápoles, 1944
O segundo soldado da fila é Iório Adami
Arquivo Diana
Oliveira Maciel
Sozinho no Mundo São oito horas
da manhã, o General Meigs começa a atracar em Nápoles. Pouco antes do
desembarque, debaixo de um frio de matar e de uma névoa fechada, o Coronel
Mário Travassos, comandante da tropa embarcada no 3º Escalão, assim falou
ao grosso do pessoal reunido no convés maior da popa: "Chegamos à Itália
duplamente satisfeitos. Vamos nos juntar aos camaradas de ar - mas que
lutam neste teatro de operações e, assim, temos a certeza de que já
fazemos parte da representação do Brasil no campo de batalha. Estamos
convencidos de que no Brasil nossos entes queridos pensam e sentem como
nós. Estes são os fundamentos do estado moral da tropa sob o meu comando."
Antes uma chuva fina, feita de agulhas penetrantes e impiedosas, nos
recebera quando passávamos diante de Capri. E agora estamos diante de uma
Nápoles nublada e triste. Vejo-a assim, amarfanhada e encolhida, mas penso
comigo mesmo que se houvesse sol ela bem que poderia ser Salvador. Ou com
ela parecer. Porque, como em Salvador, sãos duas Nápoles, a de cima e a de
baixo; e, como em Salvador , as colinas se multiplicam e as ladeiras sobem
ou escorregam, algumas quase verticais. Escrevo rapidamente esta
reportagem precisamente quando o General Meigs inicia as manobras de
atracação. Os últimos avisos e ordens já estão sendo transmitidos pelas
várias e possantes bocas dos alto-falantes - algumas em inglês, a maioria
em português, e todas resumem uma só orientação: a de como a tropa de mais
de seis mil homens deve se comportar quando do desembarque; e, em seguida,
quando de sua permanência no cais, sob a chuva fria, permanência que se
calcula seja longa. Toda a tropa enverga os seus uniformes mais pesados:
japonas, gorros, luvas, pesadas botas, meias de lã. Às nove horas, quando
mais encrespadas se mostram as águas da baía, começamos a descer no porto
entulhado de navios de toda espécie, a maioria americanos, ou de: dezenas
de outros, agora apenas calcinados esqueletos de ferro, alemães e
italianos, postos fora de combate pelas bombas dos Aliados. Interrompo
esta reportagem - também eu tenho que descer. Sou o número 278 na ordem de
desembarque, e dentro de mais alguns minutos, com mais de 50 quilos de
bagagem às costas, estarei pisando num chão estranho e hostil. Despeço-me
do Coronel Mário Travassos, com quem fiz boa camaradagem durante os 17
dias de viagem, ele me aperta a mão, sorri e me diz: Bem, lhe trouxe vivo
até aqui. Agora, a partir do cais, é por sua conta. Você tem de chegar a
Roma, segundo me diz. E de lá até Pistóia. Pois tem de fazer isso sozinho.
Até breve. Texto de
Joel Silveira |
Pracinhas brasileiros nos
arredores de Nápoles
Foto escaneada
do livro "A Luta dos Pracinhas"
Joel Silveira e Thassilo
Mitke
Enfim... Nápoles! No dia 6, ao levantar-me do leito escutei nitidamente o alto falante anunciar que estávamos entrando no porto de Nápoles. Uma alegria pouco comum se transmitiu instantânea e indistintamente a todos aos primeiros sinais de terra, após treze dias a bordo. Nápoles! Enfim, Nápoles! Era a exclamação que se ouvia de toda parte. Enquanto percorríamos a baia, víamos do lado esquerdo as primeiras casas da ilha de Capri, famosa por ter sido a eleita entre as demais para vilegiaturas e amores dos imperadores romanos. Além, à direita, as casas vão aumentando. A baia de Nápoles, cercada de morros vai-se alargando pouco a pouco. Ao fundo, o Vesúvio, a aparentar absoluta calma, altaneiro, majestoso e traiçoeiro, pronto a despejar suas lavas e cinzas. Foi triste a primeira impressão: barcos, navios, lanchas, submarinos avariados e retorcidos pelo efeito de pesadas bombas, afundados em parte; as fábricas com as suas chaminés sem fumo, bombardeadas, outras sem dano, porém sem trabalho; no cais, homens que querem trabalhar em troco de qualquer alimento ou de um cigarro; muitas casas sem teto, outras com ostensivas demonstrações de bombardeio (grandes rombos nas paredes e nos assoalhos, nos tetos), como no edifício do Controle do porto que estava a cair. O navio transporte General Meigs entra primeiro que o General Mann, aproxima-se do cais e atraca. O relógio do cais está parado precisamente na hora em que recebeu o bombardeio, isto é às 8 hs 35 min. Próximo ao porto está situado o Castelo do Ovo e ao fundo, em cima do morro, está edificado o Castel San Elmo. Somente no dia 7, pude sair do General Meigs e ir ao centro da cidade e arredores. A população, lia-se nas fisionomias, estava sofrendo, inquieta, atravessando rude fase de sua história. A miséria da cidade de Nápoles consternava. As dificuldades reinantes na Itália, motivadas pelo curso das operações militares, pois estavam pisando seu solo ingleses, americanos do norte, brasileiros, outras nacionalidades e os próprios italianos combatentes, faziam com que esse povo sofresse mais que qualquer outro. Sofreu dos próprios aliados alemães em retirada; sofreu a ocupação benfazeja dos americanos, que procuravam restabelecer a ordem, impondo uma dominação necessária e absoluta. As quantidades de tropas, de materiais de guerra, o incalculável movimento de veículos, davam bem a impressão da capacidade americana e o vulto das operações na Itália. No centro da cidade viam-se amostras das tropas que estavam lutando neste teatro de operações, pois cruzavam, a cada instante, ingleses, franceses, americanos (brancos e pretos), brasileiros, sul africanos, australianos, todos distinguindo-se pelos uniformes, diferentes do italiano e do tedesco, a que o povo já se habituara, dado o tempo que os alemães permaneceram na Itália. "O 11º RI na 2ª Guerra
Mundial" |
Pracinhas brasileiros no rest center
de Bagnole, nos arredores de Nápoles.
Foto escaneada do livro "A Luta dos Pracinhas"
Joel Silveira e
Thassilo Mitke
Lá vamos nós
navegando, em "comboio" para o desconhecido. Dois enormes Transportes de
Tropa, com mais de 5 000 soldados embarcados em cada um. Dois Cruzadores
potentes, também; e à frente, em semicírculo, uma meia dúzia de
destróieres, velozes e irrequietos na penosa e sacrificante missão de
escolta. Esta tarde o sol está se pondo de modo diferente, pois, o vemos
não pelo través de bombordo mas quase pela popa da embarcação. O que
houve? O que estará acontecendo? Ao mergulhar nas águas do Atlântico Norte
o sol iluminou o esboço do que parecia, a distância, uma linha de terra,
um litoral que aos poucos se ia delineando. Antes que o alto-falante
determinasse nosso recolhimento ao interior do navio e o adiantamento dos
relógios em meia hora, perfazendo, assim, a diferença de 4 horas do fuso
horário do Rio de janeiro, vislumbramos algo dos dois velhos Continentes:
África e Europa. Os que viram Gibraltar, que cruzamos naquela noite, às 21
horas, não esquecem os holofotes riscando os céus, da Fortaleza encravada
no enorme rochedo e iluminada, como iluminadas estavam as cidades de um
lado e outro do estreito, em Tanger e na Espanha. Estava quase a findar o
dia já bem distante daquele em que, no 29º Batalhão de Caçadores, em
Fortaleza, Oficiais reunidos no Quartel que nos fora cedido pela Polícia
Militar do Ceará, na Praça José Bonifácio, tivemos que mandar sair o
Pelotão comandado pelo Cap. Rômulo Figueiredo, que se deslocou para o
Centro da Cidade a fim de informar e acompanhar os acontecimentos. Com a
notícia do torpedeamento dos navios brasileiros, em águas territoriais
brasileiras, em missão normal de paz, ao longo do litoral sergipano, o
povo indignado saiu às ruas e sua primeira reação foi vingar-se atacando
os súditos italianos e alemães aqui residentes e incendiar suas
propriedades comerciais. E agora nós brasileiros estamos chegando à
Europa. Nossa escolta passa às mãos dos ingleses. Nunca me ocorreu estar
navegando por aqui nestes tempos tumultuados. Até há pouco tudo parecia
tão distante! As Américas isoladas e seguras mostravam-se pouco
interessadas nos conflitos europeus. Limitavam-se as Nações Americanas,
num movimento instintivo de defesa, a estreitar os laços da União
Pan-Americana, através de Reuniões de Consulta de seus Ministros das
Relações Exteriores. Como o tempo passou! Como os acontecimentos se
precipitaram! Depois daqueles torpedeamentos e da revolta popular pelos
atos de pirataria perpetrados em nossas águas costeiras, o Governo
Brasileiro, a 22 de agosto de 1942, reconheceu "a situação de beligerância
entre o Brasil e as Nações Agressoras, Alemanha e Itália." Dias depois
decretava o Estado de Guerra em todo o território nacional. Isto explica
nossa presença a bordo deste transporte de tropas. Rememoro a madrugada em
que desatracando do cais vai amarrar-se a uma bóia, no meio da Baía da
Guanabara. Lembro-me nitidamente. À medida em que se desfaz a cerração vão
surgindo os contornos do Rio e de Niterói. As lanchas cruzam a baía
apinhadas de gente que se dirige ao trabalho e se mostra surpresa com a
presença inusitada dos dois enormes navios. Ao largo, um cruzador
americano. Bordejando, um destróier, uma corveta e um rebocador
brasileiros. Oficiais e praças, debruçados na amurada, admiram
demoradamente o panorama. Seus pensamentos estão distantes, embora
procurem pilheriar e rir. Inesperadamente partimos. A Bandeira Nacional,
no Forte da Laje, sendo armada e hasteada por três vezes, em continência
aos que partiam, foi a última visão da Pátria que guardamos no coração.
Estamos acabando de saber que às 16:00 horas de hoje o Almirante John
Davis subiu a bordo do nosso AP 116 e esteve com o Comandante Mc Kean. O
velho Almirante mora numa caravela, no fundo do mar, e veio da parte de
Netuno indagar porque invadimos seu reinado. Espera que amanhã, ao chegar
o Rei a bordo, seja dada a Sua Majestade uma boa resposta. Durante a noite
devemos ter cruzado o Equador. Um radiograma urgente do Gen. Cordeiro de
Farias, que viaja no "Gen. Mann" é entregue ao Gen. Falconière, comandante
da tropa do nosso "Gen. Meigs". Dizia o Gen. Cordeiro, oriundo da
artilharia, que o comandante do navio instituíra um prêmio de 100 dólares
para quem primeiro avistasse o Equador e com isto quase provocara um motim
a bordo, pois toda a Infantaria se julgava merecedora do prêmio.
Imediatamente respondeu o Gen. Falconière, como bom infante, que por
ocasião da passagem todos os artilheiros se recolheram receosos ao
interior do navio, temendo que o mesmo se espatifasse de encontro à linha
do Equador. As 10:00 horas Netuno chegou com toda sua corte e, depois de
recebido pelo Comandante, percorreu o navio, acompanhado pelas orquestras
e certo número de foliões. Parece ter sido muito divertido, mas foi apenas
o que de melhor se poderia esperar a bordo de um transporte de guerra. No
pergaminho que deixou, dirige-se Netuno aos marinheiros, sereias, baleias,
tubarões, lagostas e a todos os seres do fundo do mar. "Saibam que neste
27º dia de setembro de 1944, na latitude de 00.00º e longitude de 29º45' W
penetrou em nosso domínio real o "USS General Meigs" cruzando o Equador em
direção ao norte em uma Missão Especial de Histórica Importância ". Como
coroamento das comemorações tivemos, ao jantar, uma feijoada à brasileira.
Pela primeira vez em minha vida assisto a uma Missa celebrada às 04.00
horas da tarde. Por uma concessão especial da Santa Sé a celebração pode
ser a qualquer hora, sendo necessário, para os comungantes, que se
abstenham de ingerir alimentos sólidos por quatro horas e líquidos por uma
hora. Durante o Ato soprou forte vendaval, seguido de chuva forte. Foi um
belo espetáculo. Depois da tempestade vem a bonança. Entramos na zona das
calmarias. O calor insuportável. A superfície do mar é um espelho. Nada se
move. É impressionante ver o mar assim, ocasionalmente, uma lufada de
vento morno toca na superfície da água, mas não provoca nenhuma agitação.
O navio nem oscila. Assemelha-se a um rochedo. O espetáculo chega a ser
enervante. Parece que o mar recolhe suas forças em si mesmo para preparar
alguma surpresa. Prefiro vê-lo irrequieto como os "verdes mares bravios de
minha terra natal." Duas aves marinhas, do tamanho de uma juriti,
sobrevoaram hoje o navio. Será sinal de proximidade da terra? Devemos
estar entre o arquipélago de Cabo Verde e Dakar. Mas o panorama não mudou.
Céu e água. Mesmo assim tivemos um espetáculo inesperado. Seriam 11:00
horas quando um cruzador lançou um foguete de sinalização e imediatamente
o destróier mais a bombordo afastou-se a grande velocidade. O resto do
comboio guinou para boroeste, ficando de popa para o local suspeito onde o
destróier lançou bombas de profundidade. Não houve alarme e a rotina de
bordo não sofreu a menor alteração, embora fosse ostensiva a atividade na
ponte de comando. Flâmulas e galhardetes coloridos subiam e eram arriados,
transmitindo mensagens, completadas pelos sinais óticos. Cerca de uma hora
depois o destróier que ficara para trás retoma seu lugar na formatura.
Submarino ou simples exercício? De qualquer modo foi admirável a segurança
e habilidade da manobra evasiva que tanta vida deu ao
espetáculo. "Rasgando Papéis" |
De Nápoles a Livorno
Arquivo Gen.
Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira
De Nápoles a San Rossore O dia 9 de
outubro foi de expectativa, aguardando-se o transporte da tropa do 2º
escalão para a área de treinamento (Stating Area) de San Rossore. Devíamos
deixar o transporte General Meigs e seguir para Livorno nos barcos
transporte. Somente as 11 horas deram início ao desembarque e nesse
momento entravam no porto e atracavam os LCI (Landing Craft Infantry). O
11º Regimento deveria marchar juntamente com o 1º Grupo de Artilharia, que
formariam um "combat team" para atuar nas operações de guerra. Esse grupo
de Artilharia estava sob o comando do Ten. Cel. Waldemar Levi Cardoso.
Coube ao Regimento um certo número de barcos transportes, num total d 28,
lotando cada barco, de acordo com a sua capacidade variável, entre 178 e
200 homens. Às 13 horas, o Regimento iniciava seu embarque interrompendo-o
porém, devido dificuldades de atracação de um dos barcos, que prejudicou a
dos outros. A operação terminou às 20 horas e meia. Coube ao comando do
regimento o barco 589, cujo comandante era um moço americano, muito
agradável, de 22 anos apenas. Um dos barcos tinha a tripulação de 22
jovens, de 20 a 22 anos.
"O 11º RI na 2ª Guerra
Mundial" |
A Caminho de Livorno - da direita
para esquerda:
Tácito Theóphilo e Eurico Capitulino de
Barros
Arquivo Gen. Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira
Um mês após o desembarque, o 1º Contingente já se achava concentrado e subordinado ao V Exército dos EUA, sob o comando do General Mark Clark, no Campo de Planadores de Tarquínia. O Comandante brasileiro Mascarenhas de Moraes, em companhia de Zenóbio da Costa e outros oficiais compareceu ao Quartel General do V Exército americano, em Cecina, onde prestou continência de praxe, recebendo manifestações de simpatia e apreço. Sir Winston Churchill, Primeiro Ministro da Inglaterra, foi recebido, também, em Cecina, sob forte guarda de honra, referindo-se, no ato, à cooperação do Brasil no palco de operações de guerra. |
Um Herói nunca morre!
Simples História de um Homem
Simples
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