FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

 


Propaganda de Guerra
Imagem escaneada de "Nosso Século" - 1930/1945

A ORIGEM DO "SENTA A PUA!"

Quando servi na Base Aérea de Salvador em 1943/44, esta, naquele tempo, com o exótico nome de Escalão Volante de Salvador, encontrei meu ex-instrutor na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, 1º Tenente Aviador Firmino Ayres de Araújo, hoje Brigadeiro-do-Ar R/R. "Zé" Firmino, como é conhecido na FAB, é um "arataca" da Paraíba, nascido em Patos, todo desengonçado, tendo sempre uma ponta da camisa fora da calça. Para ele qualquer pessoa leva um "Zé" antes do nome. Eu, por exemplo, o "Zé Rui". Na Bahia, quando se dirigia a alguma praça, não lhe sabendo o nome, simplificava chamando-a de "Zé Maria". Nessa época surgiu no nordeste a gíria: "Senta a Pua!". Ela cobria tudo, porém "Zé Firmino da Paraíba" só a utilizava para apressar os motoristas nas viagens diárias Salvador-lpitanga ou vice-versa: "Senta a Pua! Zé Maria", era seu grito ao entrar na camioneta dos oficiais. Isso obrigava o homem a correr um pouco acima do limite. E veio o voluntariado para o 1º Grupo de Caça... Salvador deu três: Tenente Leon Roussoulieres Lara de Araújo, João Edson Rebello e Silva e eu. Levamos para o Panamá aquele grito paraibano do Firmino: "Senta a Pua! Zé Maria". O "Senta a Pua!" passou a fazer parte do palavreado obrigatório do Grupo. Era comum se ouvir frases assim: "Hoje vou sentar a pua no vôo noturno", ou então um berro através do rádio durante uma instrução de combate: "Senta a Pua! número quatro, estás atrasado". E o "Senta a Pua!" viajou... deixou o Panamá indo para os Estados Unidos, onde o bloco sentava a pua nos night clubs, no P-47, no carro do ano comprado ou alugado e em tudo mais... partiu para a Itália, transformando-se no grito de guerra do 1º Grupo de Caça, simbolizado pelo avestruz guerreiro criado pelo Fortunato. Quantas vezes ouvimos no Vale do Pó diálogos como esse: "Jambock Yellow estou vendo uma locomotiva". "Senta a Pua!", respondia o líder. Daí a minutos a locomotiva "já era"; " Atenção Jambock Green, o objetivo é aquela ponte a este de Manerbio - Senta a Pua!", e a esquadrilha mergulhava, executando a missão de bombardeio picado, destruindo-a. E o "Senta a Pua!" foi ganhando corpo, ganhando força. De repente ninguém mais no Grupo dizia uma frase sem um "Senta a Pua!" como complemento. Nasceu, assim, com naturalidade, o grito de guerra dos Jambocks do 1º Grupo de Caça. Segundo Austregésilo de Athayde, "Senta a Pua! significa lançar-se sobre o inimigo com decisão, golpe de vista e vontade de aniquilá-lo. Quem vai sentar a pua não tergiversa. Arremete de ferro em brasa e verruma o bruto".

"Senta a Pua"
Ruy Moreira Lima


Foto escaneada do livro "Senta a Pua" - Ruy Moreira Lima

 

O AVESTRUZ

"Senta a Pua!" tornou-se o grito de guerra do 1º grupo de Caça. Faltava o símbolo. Este surgiu no deslocamento de Suffolk, Virgínia, para Livorno, Itália, a bordo do UST Colombie. Na passagem pelo Panamá tomamos contato com a cozinha americana. De lascar! Comia-se de tudo, inclusive feijão branco com açúcar. Alguém lembrou-se do avestruz, ave que come até prego, e nós mesmos passamos a nos chamar de avestruzes. Com esse motivo não foi difícil ao ainda Capitão Fortunato Câmara de Oliveira, artista que naquele tempo ilustrava algumas revistas militares, com o traço de caricatura viva e inteligente, imaginar o avestruz guerreiro do 1º Grupo de Caça. Foi a bordo do UST Colombie que ele nasceu. Fortunato inspirou-se na figura alegre e irrequieta de Lima Mendes, ou "Limatão", como era conhecido desde os idos de Realengo. Fixando-se em Lima Mendes, saiu a ave famosa, hoje histórica nas Forças Armadas do Brasil. Abaixo, a interpretação dada ao valente avestruz que nos acompanhou nos P-47 na Itália, e voa hoje na carenagem dos aviões F-5 da Base Aérea de Santa Cruz.
1. A faixa dupla verde-amarelo que circunda o avestruz simboliza o Brasil.
2. O avestruz retrata a velocidade e a maneabilidade do avião de caça (na época o P-47), como também o estômago dos veteranos do 1º Grupo de
Caça.
3. O boné, representa o piloto da FAB.
4. A armadura, a robustez do Thunderbolt e a proteção ao piloto.
5. O fundo azul e as estrelas, o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul em destaque.
6. A pistola insinua a potência de fogo do P-47 (8 metralhadoras .50, 2 bombas de 500 libras, 1 bomba de "napalm" ou gasolina gelatinosa e 6 foguetes 105 mm).
7. A nuvem cúmulo, o espaço aéreo.
8. A bolota de fumaça negra e os estilhaços, a artilharia antiaérea inimiga.
9. O fundo vermelho eterniza o sangue derramado pelos pilotos mortos e feridos em combate.
10. A exclamação "Senta a Pua!" é o grito de guerra dos homens que fazem parte do 1º Grupo de Caça... os de ontem e os jovens de hoje.

"Senta a Pua"
Ruy Moreira Lima



Ataque da Esquadrilha Azul a um comboio de viaturas ao norte do Rio Pó
Foto escaneada do livro "Senta a Pua" - Ruy Moreira Lima

JAMBOCK

Quando o 1º Grupo de Caça chegou à Itália passou imediatamente ao comando do 350th Fighter Group. Em Tarquínia, Itália, recebeu o nome de código com que iria operar até o fim da guerra: Jambock. O 350th tinha sob seu controle operacional quatro esquadrões de caça, sendo três americanos e um brasileiro. Naquela ocasião um Grupo de caça na Força Aérea Brasileira, correspondia a um Esquadrão de Caça ou Fighter Squadron na USAF. Assim, durante nossas operações de guerra, éramos no 350th, o 1st Brazilian Fighter Squadron. Os outros três esquadrões: o 345º, 346º e 347º. Cada um tinha seu nome de código (code name), sendo todos obrigados a usá-Io em qualquer espécie de vôo. 0 procedimento é internacional. Alemães, japoneses, russos, franceses, ingleses, enfim, qualquer Força Aérea no mundo adota esse sistema. De um modo geral há um código de identificação do Esquadrão, seguido de uma cor para cada Esquadrilha e um número para o piloto. Eu, por exemplo, me identificava na Itália como Jambock Green Two. Por que Jambock? 0 que significa essa estranha palavra que, vinda dos americanos, não consta nos principais dicionários ingleses? Quando com ela nos batizaram perguntamos ao oficial de inteligência do 350th qual o seu significado. "Jambock significa chicote". Isso nos bastou. Nenhum de nós teve a curiosidade de verificar em um dicionário se essa palavra existia. E ficamos de Jambock por longos 25 anos, com a certeza de que chicote era sua tradução correta. Em 1969 porém, em uma entrevista comercial que tive com um diretor da Cia. de Cigarros Souza Cruz, Sr. Kenneth H. L. Light, este me perguntou donde eu tinha tirado o nome de minha firma Jacel Jambock, e o que queria dizer Jambock. - "Sr. Light, Jambock é uma palavra dos senhores, era nosso nome de código na Itália e quer dizer chicote" - "Não, Coronel Rui, essa palavra não existe nos dicionários tradicionais como Michaelis e Webster. Já a procurei . Acho que o senhor está enganado". Respondi-lhe em tom de brincadeira que, se morresse naquele instante, "passaria a melhor" jurando que Jambock era chicote. Depois de algumas considerações, o Sr. Light se propôs a investigar o verdadeiro significado daquela mágica palavra. Passados uns 45 dias fui avisado de que ele tinha uma surpresa. Procurei-o imediatamente. Mal nos cumprimentamos, foi falando: - "Realmente, Coronel Rui, Jambock quer dizer chicote, mas não o chicote comum que o senhor estava pensando que era. Jambock é um chicote especial, feito com couro de rinoceronte e utilizado pelos nativos do Transvaal para dirigir o gado, seja em carros de boi ou em manadas". Tinha outro rumo, agradeci e resolvi continuar a pesquisa, indo ao Consulado da África do Sul no Rio de Janeiro. Ali constatei que a palavra teve origem na Indonésia. Havia uma vara de madeira para castigar escravos, chamada por eles de Sambok. Posteriormente, a palavra e o instrumento de tortura emigraram para a Malásia. Quando os escravos malaios foram levados pelos ingleses para a África do Sul, introduziram o Sambok na língua afrikaan, em 1804, com a mesma grafia. Os sul-africanos brancos passaram a adotá-la em seu vocabulário escrevendo-a de modo diferente: Sjambok. Na África do Sul o Sjambok de madeira foi substituído por um chicote feito com couro de rinoceronte ou hipopótamo velho, utilizado como instrumento de tortura contra escravos. Hoje, alguns fazendeiros conservadores ainda usam o Sjambok para castigar os filhos e os empregados que cometem pequenas faltas. A palavra é encontrada no Pequeno Dicionário Oxford (inglês-afrikaan), edição atual, escrita em 1804: Sjambok. Em outubro de 1944, o 1º Grupo de Caça recebeu na Itália a palavra Jambock como código de identificação, com grafia diferente. Caiu o S inicial de Sjambok, sendo americanizada com um C antes do K. Por uma ironia dos fatos, o chicote utilizado pelos brancos contra os escravos africanos, indonésios e malaios passou a ser usado contra os arianos puros de Adolf Hitler, manejados por brasileiros livres que foram à Itália defender a liberdade e a democracia. Hoje os jovens Jambocks de Santa Cruz, voando os velozes F-5 nos céus do Brasil, tal qual os veteranos nos Thunderbolts nos da Itália, se identificam no ar, usando orgulhosamente o mesmo código, tradição legada pela unidade guerreira que tanto se destacou no Vale do Pó.

"Senta a Pua"
Ruy Moreira Lima


Foto escaneada do livro "Senta a Pua" - Ruy Moreira Lima

 

Finalmente a 1ª ELO foi ativada e pronta para entrar em combate. Com o efetivo formado de pessoal da FAB e Exército, constituiu um exemplo de coordenação entre os irmãos de armas. Como prova da compreensão que sempre foi o ponto alto da unidade, na pressa da convocação dos pilotos,ainda aqui no Brasil, seguiram para Itália nas condições de sargentos aviadores os companheiros Cornélio Lopes Cançado, Chafik Bittar, Francis Forsyth Fleming, Joel Clapp e José Winter Santos. O fato de sargentos pilotos voarem como comandantes dos aviões, com oficiais artilheiros, observadores, poderia trazer problemas. Mentalidades diferentes, patentes desiguais. Nada aconteceu. As equipagens no avião tinham um único objetivo: cumprir bem a missão. De parte a parte houve grandeza... E eles voaram juntos nessa situação até o dia em que o Ministro Salgado Filho visitou a 1ª ELO na frente de combate. Belloc e Gutierrez pediram ao ministro que premiasse aqueles rapazes, promovendo-os a aspirantes aviadores. Foram promovidos no mesmo dia. O grande ministro os atendeu, demonstrando mais uma vez o bom senso e a natural liderança que exerceu enquanto comandou a FAB. Em cerimônia simples declarou, perante a tropa, que os sargentos pilotos da 1ª ELO, a partir daquele momento, estavam promovidos a aspirantes a oficiais aviadores e, pessoalmente, substituiu em cada um deles a divisa de sargento pela estrela de aspirante. A 1ª ELO mereceu do Comandante da FEB, comandantes ingleses e americanos e do próprio General Cordeiro de Farias elogios pela sua atuação na frente da 1ª DIE. Tomou parte ativa em todas as principais ações da nossa FEB: Monte Castelo, Belvedere, Della Torracia, Montese, Montebufone, Montello, La Serra, Vignolle, exerceu vigilância eficiente sobre os rios Panaro e Serchio, rio Enza e região sul de Collecchio, quando a 148ª Divisão de Infantaria alemã, sob o comando do General Otto Fretter Pico, rendeu-se incondicionalmente ao 6º RI. O ato de rendição da Grande Unidade inimiga realizou-se em Fornoro di Taro, no dia 29 de abril de 1945. A 1ª ELO esteve em todos os combates com aquele seu "olho comprido", capaz de detectar os menores movimentos do inimigo. Transcrevo o trecho de uma referência elogiosa de Mascarenhas de Morais: "... Não houve mau tempo, não houve neve, tampouco acidentes e pistas impróprias, às quais, às vezes, não podiam regressar após decolarem, que arrefecesse o ânimo e a disposição de seus componentes..." Rubem Braga, o irrequieto correspondente de guerra do Diário Carioca, conseguiu permissão para realizar um vôo de reconhecimento com o companheiro Fleming, da ELO. Após o vôo, em magnífica crônica publicada no seu jornal, assim termina: "...Obscuro e quase esquecido do noticiário dos rádios e dos jornais do mundo, longe dos feitos sensacionais e das proezas dramáticas, o pobre Teco-Teco, na sua vida modesta e rotineira, é, ele também, um instrumento de morte do nazista, uma preciosa máquina trabalhando todo dia na construção da Vitória." Há mais referências elogiosas. Todos os componentes da 1ª ELO, oficiais e praças, do Exército e FAB, receberam merecidas condecorações brasileiras e americanas. É uma pena que não exista um documento na FAB sobre essa brava Esquadrilha, além de um livro histórico do registro de vôos, elaborado por iniciativa do Belloc e Cançado, e os Avisos Ministeriais de sua criação e extinção. Como estava sob o comando da Artilharia Divisionária, o que se escreveu sobre ela consta nos Boletins dessa Grande Unidade. O Elber, em seu excelente livro " A FEB Doze Anos Depois", conta em resumo a atuação da ELO. Acho que já é tempo de a FAB juntar esses documentos, partindo para a reconstituição histórica dos feitos dessa Esquadrilha. Doze anos depois foi reativada pelo Decreto 38 295, de 12 de dezembro de 1955. Missão: a mesma que realizou na Itália. E a tradição guerreira? Será que alguém a registrou? Se não, o atual comandante, caso a unidade ainda exista, tem obrigação de fazê-lo a qualquer custo, por dever e justiça aos esquecidos companheiros que lutaram com ela na Itália. Há tempo e documentação bastante. Como deve ser um moço, haverá com certeza vontade para que a reconstituição histórica seja feita.

"Senta a Pua"
Ruy Moreira Lima


Oficiais em visita aos túmulos dos aviadores do 1º Grupo de Caça Maurício Medeiros e Luiz Dorneles, caídos em Alessandria.
Da esquerda para a direita: Ten. Manoel Borges da Silva, Ten. Thomaz de Albuquerque Camara, Ten. Ary Abbott Romero,
Ten. Cel. Pe. João Pheeney, Ten. Cel. Adalberto Barreto, Ten. Cel. Eugenio Carvalho do Nascimento,  Major Aristides E. Umpierre
 e Ten. Bento C. H. Albuquerque. Foto escaneada do livro "A Epopéia dos Apeninos" - José de Oliveira Ramos.

 

PRATICOU O SUICÍDIO

No dia 9 de julho de 1944, na Base Aérea de Suffolk, Barcellos pegou sua 45 e deu um tiro no peito. Deixou uma carta para a família e outra para o Coronel Nero Moura. Até hoje ninguém soube o conteúdo destas cartas. Também não houve curiosidade de nossa parte para conhecer os detalhes. Morreu, isso foi o bastante. Claro que o choque foi muito forte. Nunca quisemos saber a causa. Respeitamos o segredo do Barcellos. O Bocchetti esteve com ele segundos antes do tiro fatal. Deixou-o junto ao aquecedor da barraca e foi espiar o tempo lá fora... De repente ouviu um tiro. Correu para ver o que acontecera e encontrou o amigo agonizando. Bocchetti chamou uma ambulância e o capelão da Base que, por acaso, passava naquele momento frente à barraca. Este ainda teve tempo de lhe dar os últimos sacramentos. - "Rui, seus olhos eram tristes, apesar de um esboço de sorriso que tentou dar-me como despedida. Morreu em meus braços." É o depoimento do Attilio Bocchetti. O 2º Tenente Intendente Alfredo do Amaral Barcellos estava fora do Brasil há mais de ano, fazendo um curso de sua especialidade. Quando se preparava para regressar ao seio da família foi chamado para integrar o efetivo do 1º Grupo de Caça. Aceitou o convite do comandante sem fazer perguntas e engrenou imediatamente com o pessoal. Era bem-humorado e gozador por natureza. Estava sempre pronto a topar uma brincadeira. Bom contador de anedotas. Uma de suas piadas preferidas era sacar a dentadura superior com a língua trazendo-a cá fora. Quando se pensava que ela ia cair, dava um chupão e a dita se acomodava no local certo. Isto era motivo de boas gargalhadas. Soubemos depois que perder seus dentes constituiu-se em um terrível trauma. Nunca ninguém percebeu nenhum problema que pudesse levar Barcellos a tão drástica atitude. Mas quem pode saber o que vai na mente ou na alma da criatura humana? Barcellos matou-se. Foi uma tragédia que muito nos abalou e comoveu. Guardamos dele aqueles momentos em que nos divertia com seus casos engraçados... Sentimos saudades também!

"Senta a Pua"
Ruy Moreira Lima


Acampamento em Tarquínia
Foto escaneada do livro "Senta a Pua" - Ruy Moreira Lima

 

"... Pavilhão a nos acompanhar nas horas de combate, murchando apreensivo anta as brisas da dúvida, drapejando alegre nos ventos do heroísmo, baixando a chorar sobre o ataúde dos mártires".

Ten. Perdigão
Texto extraido do livro "Senta a Pua" - Ruy Moreira Lima

Um Herói nunca morre!

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