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FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

Você sabe de onde eu venho?

Canção do Expedicionário

Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do engenho,
das selvas, dos cafezais;
da choupana onde um é pouco,
dois é bom, três é demais.

Venho das praias sedosas,
das montanhas alterosas,
do pampa, do seringal,
das margens crespas dos rios,
os verdes mares bravios
de minha terra natal.

Estribilho

Por mais terras que eu percorra,
não permita Deus que eu morra
sem que eu volte para lá;
sem que leve por divisa
esse "V" que simboliza
a vitória que virá:
nossa Vitória final,
que é a mira do meu fuzil,
a ração do meu bornal,
a água do meu cantil,
as asas do meu ideal,
a glória do meu Brasil!

Eu venho da minha terra,
da casa branca da serra
e do luar do sertão;
venho da minha Maria
cujo nome principia
na palma da minha mão.

Braços mornos de Moema,
lábios de mel de Iracema
estendidos para mim!
Ó minha terra querida
da Senhora Aparecida
e do Senhor do Bonfim!

Estribilho

Você sabe de onde eu venho?
É de uma pátria que eu tenho
no bojo do meu violão;
que de viver em meu peito
foi até tomando um jeito
de um enorme coração.

Deixei lá atrás meu terreiro,
meu limão meu limoeiro,
meu pé de jacarandá,
minha casa pequenina
lá no alto da colina
onde canta o sabiá.

Estribilho

Venho de além desse monte
que ainda azula no horizonte,
onde o nosso amor nasceu;
do rancho que tinha ao lado
um coqueiro que, coitado,
de saudade já morreu.

Venho do verde mais belo,
do mais dourado amarelo,
do azul mais cheio de luz,
cheio de estrelas prateadas
que se ajoelham, deslumbradas
fazendo o sinal da cruz.

Letra de Guilherme de Almeida
Música de Spartaco Rossi

Para salvar o Hino clique aqui

Nestas páginas sobre a Força Expedicionária Brasileira registro minha homenagem às memórias de meu pai Geraldo Sílvia Mota e de seus companheiros "pracinhas" - heróis brasileiros esquecidos e humilhados, que REALMENTE lutaram pela Pátria e pela Democracia, que estão TODOS partindo e, juntamente com eles, um belo exemplo de civismo, honradez e responsabilidade - qualidades que desaparecem desta nação conturbada e sem valores.

Agradeço a Diana Oliveira Maciel a gentileza do material que me cedeu, pertencente a seu pai Cel. Iporan Nunes de Oliveira, militar destacado na conquista de Montese.

Ainda me emociono com a confiança do general Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira que me permitiu reproduzir as fotos de seu álbum particular sobre a Segunda Guerra. Pelo seu ineditismo, não as coloquei nestas páginas, a não ser algumas que marcam a passagem deste militar brilhante pela Força Expedicionária Brasileira, como Comandante da Companhia do Quartel General.

Com muita satisfação, apresento também meu saudoso tio avô Brigadeiro Ovídio Alves Beraldo, que pertenceu à Força Aérea Brasileira e ao 1º Grupo de Avião de Caça.

Alguns depoimentos de ex-combatentes foram retirados de outros sites, alguns já fora do ar, como o do historiador e pesquisador da História da FEB, César Campiani Maximiano. Meu objetivo é apenas homenagear nossos heróis. Se alguém sentir-se prejudicado pela colocação de algum texto nestas páginas, comunique-me, que o retirarei imediatamente.

Um Herói nunca morre!

Simples História de um Homem Simples
As Origens
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