FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA |
PRIMEIROS MOMENTOS
Pracinhas da FEB em
treinamento.
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ASPECTOS DO TEATRO DE OPERAÇÕES Não cogitamos, neste capítulo, fazer um estudo clássico sobre o Teatro de Operações da Itália, porque a amplitude das operações realizadas pela FEB não comporta um trabalho dessa monta mas, simplesmente, mostrar as medidas preliminares tomadas pelo Governo no sentido de bem conhecê-lo, bem como alguns dos seus aspectos gerais que mais nos pareceram ricos em ensinamentos. A 3 de março de 1943, o Exmo. Sr. Ministro da Guerra nomeou os Majores Hugo Panasco Alvim e Pedro da Costa Leite para servirem, como observadores, junto às Forças Francesas do General Giraud, bem como o Ten. Cel. Aurélio de Lira Tavares e o Cap. Henrique de Almeida Morais para idênticas funções junto ao QG do Exército dos Estados Unidos, ambos em operações de guerra no norte da África. Coube-lhes observar as características do provável teatro de operações, seus recursos, clima, religião, crenças, condições de vida das tropas que ai atuavam, características do combate, tipos de uniformes em uso, alimentação e vários outros aspectos que poderiam influir na organização, instrução e conduta do homem no exterior. Quando mais intensas, entretanto, eram as suas atividades, eis que a guerra se transplantou, sucessivamente, para a Sicília e Itália, tornando-se pouco úteis as observações iniciais. Se a FEB tivesse operado na África, como tudo parecia indicar, os obstáculos a vencer teriam sido, indiscutivelmente, muito maiores, em face do clima quente reinante, da aridez dos desertos, das tempestades de areia, do exotismo dos hábitos e costumes dos nativos, da falta d'água e muitas outras peculiaridades próprias da região, que vinham molestando os combatentes e que, por certo, influiriam, profundamente, no comportamento do soldado brasileiro, na sua grande maioria afeito a outras condições de vida. Na Itália, os observadores retomaram a sua tarefa, encontrando ali características bem diferentes daquelas que constataram no continente africano. A Itália era um país de elevada cultura, muitíssimo humanizado, industrializado, com uma agricultura intensiva e especializada, propiciando um ambiente altamente favorável ao emprego de qualquer força. Apenas o seu território acidentado e o seu clima frio, em determinadas épocas do ano, particularmente no inverno, quando os termômetros acusam temperaturas muito abaixo de 0º, poderiam restringir as operações e limitar a liberdade dos contendores, exigindo-lhes maior vigor físico. Seu povo, da mesma origem latina, mantinha intimas relações com as populações do Brasil, através da sua grande colônia domiciliada em S. Paulo e noutros estados do sul. O intercâmbio comercial, cultural e artístico sempre fora muito intenso entre os dois povos, de modo que o idioma, a religião e os hábitos não eram de todo estranhos aos brasileiros, no meio dos quais havia muitos de origem italiana, quando não, ligados por laços, de família e de amizade. A questão política interna merecia, entretanto, cuidados especiais, porquanto o povo italiano estava dividido em duas facções bem distintas, que deveriam ser respeitadas quaisquer que fossem as suas cores e idéias, a fim de não criar prevenções nem animosidades contra a tropa. A grande maioria era fascista e vinha dominando o país desde a vitória do Fascismo, no ano de 1922. O restante, compunha todos os partidos oposicionistas, no meio dos quais se destacava o Comunista, visceralmente antifascista. A princípio, o partido do "Duce" representou a ordem, a liberdade e o progresso para os italianos desagregados pelas lutas políticas e pela crise econômica, que vinham solapando o país a partir do término da I Grande Guerra. Com o correr dos tempos, todavia, transformou-se num sistema de força e opressão para os que não se conformavam com a sua orientação política nem com os seus processos prepotentes e anti constitucionalistas de gerir os negócios do estado, dando origem aos dois grupos irreconciliáveis, embora ambos reconhecessem e aplaudissem as suas realizações no campo material, onde as ditaduras, quase sempre, conseguem realizar algumas obras de vulto. Enquanto os fascistas usufruíam o bem estar, a prosperidade, o prestígio e os benefícios do estado, a oposição, sufocada pela prepotência dos adversários, sofria toda sorte de injustiças e violências, generalizando-se a crença, após as vitórias dos aliados no norte da África, que só eles poderiam modificar o ambiente interno, proporcionando a todos as mesmas condições de vida. Certamente que essa transformação não significaria a imediata reconciliação dos dois blocos que, provavelmente, continuariam a odiar-se ainda por muito tempo. Entre eles iriam viver e combater os expedicionários do Brasil, tornando-se indispensável fossem orientados e instruídos no sentido de se absterem de atitudes que pudessem agravar o estado geral da nação. Qualquer manifestação de simpatia ou de recriminação ostensiva a um deles, poderia criar condições refratárias às boas relações que deveriam ser mantidas entre invasores e invadidos, entre libertadores e libertados, perfeitamente compreensível, porque não se tratava de uma guerra de conquistas, mas de uma expedição libertadora que apenas, pretendia restituir a ordem e a liberdade aos que não tinham meios de obtê-las. Outros fatos importantes que não poderiam ser por nós esquecidos, eram o da fome e o da degradação moral, de certo modo interdependentes. Embora coubesse ao Comandante do TO examiná-los, os brasileiros não poderiam ficar indiferentes à suas causas e efeitos, pois tanto um como outro teriam repercussão direta sobre a sua conduta, porque acima da brutalidade da guerra pairam os sentimentos humanos que, às vezes, agonizam, para logo ressurgirem, apaixonadamente, na consciência momentaneamente conturbada pelas emoções violentas: Lembramo-nos, perfeitamente, daquelas cenas comovedoras em que mães, jovens e crianças, ainda púberes, saíam dos seus lares, noite adentro, a mendigar pão, em troca da própria carne, para saciarem a fome dos que, aflitos, ficavam à espera da sua infinita generosidade. Cenas como essas comovem, chegando mesmo a abalar o moral do combatente que, instintivamente, procura associá-las aos entes das suas relações. Outra questão sobre a qual não podemos deixar de tecer algumas considerações é a dos refugiados, não pelo que valem em número e cuidados, mas pelo que representam em perigos. Diariamente, centenas deles, em fuga, misturados com agentes e espiões inimigos, habilidosamente acionados pelas 2ª Seções dos Estados Maiores, cruzavam as linhas de contacto em busca de amparo, criando sérios problemas de acomodações, alimentação, saúde e transporte para os órgãos da retaguarda. Entretanto, o que mais preocupava as autoridades, não era bem a questão humanitária, mas da espionagem, para a qual a tropa deveria estar devidamente instruída e alertada para não se deixar cair, facilmente, nos engodos articulados pelo inimigo. Tal importância davam os norte-americanos a este fato, que todos os refugiados eram tratados com rigor e frieza, enquanto os brasileiros, mais sentimentais, procuravam cercá-los de todo carinho e atenções, esquecendo-se de que, muitas vezes, por trás de uma face bela e ingênua de uma mulher ou de um jovem tímido e esquivo, está a figura de um agente perspicaz e inteligente. Ainda neste setor da espionagem, convém lembrar os perigos decorrentes de um convívio muito estreito com as populações locais, cujas simpatias procuram voltar-se para os dominadores circunstanciais, quando na verdade se dividem pelos contendores. Os brasileiros talvez tenham sido as maiores vítimas dessa hipocrisia, tanto pela ingenuidade de uns, como pela inexperiência e credulidade de outros. Vivendo, em muitos casos, na promiscuidade com rurícolas e citadinos, nem sempre souberam manter a discrição necessária, revelando dados que, possivelmente, devem ter influído negativamente no resultado das operações. Tendo chegado, certa vez, ao conhecimento do Comando da Divisão que os homens não mantinham a devida discrição com respeito às operações em estudo, fez sérias advertências a respeito que, embora não tenham de todo coibido os abusos e excessos, concorreram para despertá-los, tornando-os mais atentos e comedidos nas suas manifestações públicas. O sigilo absoluto é uma utopia, entretanto, todos devem esmerar-se por mantê-lo, porquanto o sucesso duma operação depende grandemente do grau de surpresa que se consegue obter. Eis aí, as observações gerais que pretendíamos fazer sobre o TO. Como ressaltamos, inicialmente, não tratamos de apresentar um estudo clássico, mas ligeiros comentários que nos pareceram indispensáveis à boa compreensão dos fatos. "O Brasil na
II Grande Guerra" |
Demonstração de
cuidados tomados com os feridos.
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OS PRIMEIROS
CONTACTOS COM O IDIOMA ITALIANO " O Sexto
Regimento de Infantaria Expedicionário" |
Pracinhas da FEB
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A Engenharia da FEB em treinamento Passados que foram os primeiros dias de repouso necessário e de engorda, começou o período de treinamento militar, que foi dividido em 2 fases. Teve início no dia 23, abrangendo educação física, armamento, minas e armadilhas, transmissões e manutenção de viaturas; era ministrado por oficiais brasileiros, auxiliados por pessoal da Engenharia americana, na instrução técnica da Arma. Simultaneamente, foi enviada uma turma de 7 oficiais e 18 praças para o curso de Pontes Bailey, em Dugenta, onde se situava a Engineer School, perto de Nápoles, à qual fui incorporado. O curso rápido de Minas e Armadilhas foi feito ao vivo, em campos inimigos. Os alemães, temendo um desembarque aliado na foz do rio Arno, para tomar Pisa pela retaguarda, lastraram de minas toda a marina de Pisa, assim como as estradas que conduziam ao objetivo, o que resultou um imenso campo de Schuchmines (AP) mina antipessoal e de Holzmines (AC) mina anticarro, onde se adestraram oficiais e praças do Batalhão, em extenuante treinamento, pois os campos eram reais e, onde qualquer descuido ou erro, correspondia à morte ou à mutilação do instruendo. Tratava-se de minas de madeira, que não eram localizadas pelo detector eletromagnético, de modo que a procura era feita com o uso de bastões ou baionetas e o levantamento, manual. Cada instruendo entrava no campo, descobria e retirava um certo número de minas e passava a tarefa a outro companheiro, que ficava a distância de segurança. O trabalho era feito sob a tensão da prova real e o mineiro suava de ansiedade e medo na retirada das primeiras minas. Aos poucos, e à proporção que aumentava a prática e aperfeiçoava a técnica, ia se distendendo e adquirindo confiança. O perigo persistia e o lema do mineiro continuava presente: "o primeiro erro será o último". Ao final da instrução os homens estavam banhados de suor. A instrução inicial era transmitida por instrutores americanos, já familiarizados com as minas alemãs e, aos poucos, a tarefa era entregue aos oficiais brasileiros. Na Engenharia não ocorreram acidentes, porém, na Infantaria houve morte a lamentar. A turma do curso de Pontes, à qual pertenci, partiu no dia 22 às 14 horas, em viaturas já pertencentes à FEB; à noite, chegou a Roma, no meio de total black-out e bastou entrar nas ruas desertas e escuras da Cidade Eterna, para ficarmos completamente perdidos. Resolvemos pernoitar em plena rua, abrigando-nos no que parecia ser uma praça. Para surpresa nossa, no dia seguinte acordamos cercados por grande massa popular , pois dormíramos em plena Piazza da Coluna de Marco Aurélio, muito conhecida e ponto central. Agora estávamos em meio à curiosidade do povo, que não perdia a oportunidade para pedir cigarros e chocolates. Disseram-nos que o nosso uniforme era muito parecido com o dos tedescos (alemães). Não podíamos perder tempo e, após uma refeição de campanha, seguimos viagem para Nápoles, Caserta e Dugenta. Lá chegando, encontramos uma escola típica do Exército americano, em campanha: a Engineer Training School. Barracas coletivas para os alunos, para o rancho e para as aulas; tudo muito arrumado e higiênico, embora simples, porém com razoável conforto. Comia-se em marmitas, e cada qual tratava de si e da sua roupa, pois dispunha-se de lavanderia de campanha. A instrução era transmitida ao mesmo tempo a oficiais e praças, ficando estas dispensadas quando aquela era do nível de oficiais, como por exemplo: planejamento e projeto e cálculo das pontes. A ponte Bailey, de origem inglesa, vinha sendo empregada com grande êxito pelas forças aliadas, por ser de aplicação muito engenhosa. Trata-se de uma estrutura metálica de aço, formada de painéis retangulares, em treliça, para serem montados com o ajuste de pinos e travessas, formando uma ponte completa. As pontes eram "simples" quando tinham um painel de cada lado; "duplas" quando tinham 2 painéis e "triplas" quando tinham 3. Superpondo-se os painéis, passam à "dupla-simples", "dupla-dupla" etc., chegando ao maior desenvolvimento e resistência com a "tripla-tripla", formada de 3 andares triplos. Esta ponte é de extrema engenhosidade e grande capacidade de carga, pois as pontes militares comuns, normalmente, suportavam 40 toneladas, o que corresponde ao peso dos carros de combate americanos. O curso durava, aproximadamente, 10 dias ininterruptos; prazo suficiente para o estudo de todos os tipos usados, fixos e flutuantes, com treinamento de lançamento de dia e à noite. A grande dificuldade eram os regulamentos americanos, pois não dominávamos bem a língua inglesa. Travamos contato com oficiais americanos, veteranos do norte da África e da invasão da Sicília; devotei especial afeição ao Ten. Saint Sawier, que tinha a paciência de conversar sobre as experiências de guerra com a Engenharia alemã e seus truques mais comuns. Passávamos horas a fio conversando; ele explicando-se por meio de desenhos, expressões e gestos, de tal forma que já nos entendíamos perfeitamente. Eu, por minha vez, a meu modo, contava-lhe como era o Brasil. País que ele pretendia conhecer após a guerra. Nunca mais soube a respeito do tenente americano, se morreu na guerra ou se chegou a concretizar seu desejo de visitar o Brasil. A dificuldade do idioma causou algumas confusões com os instrutores americanos, como no dia em que procurávamos, infrutiferamente, reunir toda a turma brasileira em uma barraca (at one tent), quando, na verdade, os americanos tinham marcado uma reunião "a 1 hora e dez", cuja pronúncia (at one and ten) é, pelo menos, parecida. Feitas as provas finais, recebemos o certificado e regressamos ao acampamento de San Rossore, onde nos esperavam os últimos acontecimentos. Encontramos a 2ª Cia de Engenharia com todo o armamento novo; viaturas novas, e grande parte do material já distribuída. A chegada do equipamento de guerra, para pronto emprego, modificou, completamente, a atitude dos homens; passaram a se interessar, vivamente, por tudo que acontecia, fardando-se com mais cuidado e apuro, inclusive por que entrara em cena uma nova personagem chamada signorina. Visitamos Pisa, com a sua célebre torre inclinada, formando, com a basílica e o batistério, um conjunto arquitetônico de rara beleza, embora só a torre seja mundialmente conhecida. Deveríamos entrar, agora, na fase de treinamento tático de emprego com a tropa, possivelmente na área de Magiano. O 1º escalão continuava operando no vale do rio Serchio. Nosso amigo, 1º Ten. Roberto de Souza, do 6º RI, ao nos visitar, já como veterano de guerra, mostrou uma carta de operações, apontando para o seu objetivo naquela frente: a cidade de Castelnuovo di Garfagnana, posição-chave alemã, no vale daquele rio. Certa feita, meus tenentes pregaram-me uma peça: com o "intuito" de mostrar os resultados da instrução de minas e com a observação "pise só onde eu pisar", fui atraído para dentro de um campo minado, onde passaram a retirar 6º RI, ao nos visitar, já como veterano de guerra, mostrou uma carta de operações, apontando para o seu objetivo naquela frente: a cidade de Castelnuovo di Garfagnana, posição-chave alemã, no vale daquele rio. Certa feita, meus tenentes pregaram-me uma peça: com o "intuito" de mostrar os resultados da instrução de minas e com a observação "pise só onde eu pisar", fui atraído para dentro de um campo minado, onde passaram a retirar as schuchmine, apelidadas de "quebra-canela", pois tinham por finalidade amputar o pé do combatente. Com isto, além de ser socorrido e evacuado para os hospitais de retaguarda, teria que ser mandado de volta à Pátria, ou então, para os Estados Unidos, a fim de receber um pé artificial. Isso envolvia uma série de providências de recompletamento, que era causada por uma diabólica caixinha de madeira do tamanho aproximado de uma caixa de charutos. Uma vez no campo minado, não tive outra alternativa senão a de seguir as instruções que me davam, divertidamente, até que consegui me livrar da esparrela, passado o susto inicial. Enquanto isto acontecia, o Alto-Comando decidia de nosso futuro imediato. Houve uma reunião, a 30 de outubro, convocada pelo Gen. Mark Clark, Comandante do V Exército, em seu QG no Passo de Futa, reunindo todos os Comandantes de Divisão e Corpo de Exército. Nesta, o grande Chefe americano, depois de expor a situação crítica de suas tropas em conseqüência das baixas ocasionadas pela ofensiva sobre Bolonha (que resolvera suspender temporariamente), decidira, entre outras providências, retirar a FEB de sua atual zona de ação e, mediante uma rocada, empregá-la na área em que vinha operando, com muito sacrifício, um Destacamento da 1ª Divisão Blindada americana, a cavaleiro do rio Reno, no ativo front de Bolonha. Aproveitaria a defensiva temporária para dar repouso às tropas mais desgastadas em combate e, para realizar um recompletamento e reaparelhamento geral. Firmara o Comandante do V Exército, o propósito de, em seguida, antes do rigor do inverno, promover operações preliminares, destinadas a melhorar a situação de partida da Ofensiva Geral, na direção de Bolonha, no eixo da estrada nº 64 Pistóia-Bolonha. Para tal fim, o Destacamento FEB, que vinha operando com sucesso no vale do Serchio, efetuaria um movimento de 120 quilômetros, para tomar posição na nova frente de combate. Tendo em vista a situação de emergência, não havia outra solução, senão trazer, também, toda a Divisão brasileira, acampada em San Rossore e constituir um Comando unificado de Divisão, agindo como um todo. Desta forma, a 2ª fase do treinamento ficou no tinteiro e todas as Unidades receberam ordens de movimento para o novo front, no vale do rio Reno, onde a luta era severa e difícil. A nova missão correspondia a uma "promoção da Divisão brasileira ao primeiro time do V Exército", como declarara o General Mark Clark. As tropas do Destacamento FEB, no vale do rio Serchio, foram substituídas por tropas da 92ª DI americana, nas noites de 1/2 até 4/5 de novembro, entrando em posição, na nova frente de combate, nas noites de 3/4 e 5/6. O comandante do 6º RI, Cel. Segadas Viana, assumiu o Comando das forças localizadas na nova posição. No dia 8, chegou a última tropa do Destacamento. Por sua vez, as tropas do Destacamento FEB substituíram as tropas americanas da 1ª Divisão Blindada americana, no vale do rio Reno, integrantes do CCB - Combat Command B (Grupamento Blindado) que estava na iminência de ser atacado pelo inimigo, tal a atividade que ele vinha desenvolvendo em seu setor. O grosso da 1ª DI Expedicionária deslocou-se para o novo front entre 19 de novembro e 1º de dezembro, devido ao atraso na entrega de armamento aos seus Regimentos. O Quartel-General do Gen Mascarenhas já fora instalado, desde 9 de novembro, na cidade de Porreta Terme, assumindo o Comando do novo setor divisionário. Dentro deste quadro, o 9º BE também se deslocou para a nova frente, de 9 a 12 de novembro. A 2ª Cia de Engenharia deslocou-se no dia 11 para a localidade de II Poggio, onde acantonou. Começaria nova vida, agora plena de sacrifícios e dificuldades, não só pela ação do inimigo, como do terreno e do tempo. "Quebra
Canela" |
Casas onde funcionaram os PC da 4ª e 6ª Cias, na região de
Soprassasso
Foto escaneada do livro
ARMA
SECRETA A
COMPANHIA EXTRA " O Sexto
Regimento de Infantaria Expedicionário" |
Um Herói nunca morre!
Simples História de um Homem
Simples
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