FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA |
Depois que a Cobra Fumou
A população
brasileira saudava os pracinhas que retornavam.
No entanto, a FEB já havia
sido extinta.
Imagem do site www.exercito.gov.br
97ª Pergunta: Como foi recebida a FEB de volta ao Brasil? Resposta: Todas as manifestações de júbilo e demonstrações patrióticas foram prestadas ao 1º Escalão de Regresso, quando da sua chegada ao Rio no dia 18 de julho de 1945. Comandado pelo Gen. Zenóbio da Costa integravam o 1º Escalão: Infantaria Divisionária (QG); Elementos do QG da 1ª DIE 6º RI; 2º Grupo de Artilharia 1ª Cia do 9º BE Comb; 1º Pel. do esquadrão de reconhecimento; Pelotão da polícia; Destacamento de intendência; Destacamento de Comunicações; Correio regulador. Uma colossal massa popular aguardava ansiosa o desfile dos Expedicionários desde o Cais do Porto, Praça Mauá, Av. Rio Branco, Glória e Praia do Flamengo. Jamais o Rio assistiu a uma demonstração patriótica e espontânea do Povo Brasileiro como a recepção apoteótica que se prestou a esse elemento da FEB. A situação política no Brasil, entretanto, não permitiu novas demonstrações populares e os demais Escalões foram recebidos sem nenhuma prova de carinho. Os navios atracavam à noite e a tropa desembarcada era transportada para a Vila Militar em composições ferroviárias que já a aguardava no Cais do Porto. Não era permitido o ingresso no Cais, nem mesmo às famílias dos Expedicionários. Não houve mais desfile. A América do Norte prestando uma homenagem a FEB mandou um Destacamento da valorosa 10ª Divisão de Montanha, para desfilar com o 1º Escalão. 98ª Pergunta: Como foi dissolvida a FEB? Resposta: A situação política no Brasil via na FEB uma poderosa força que podia abalar os alicerces do Governo discricionário do Dr. Getúlio Vargas. Em conseqüência tratou de dissolvê-la o mais rápido possível e exercer uma severa vigilância sobre seus elementos, particularmente alguns oficiais mais ligados aos meios políticos. O Aviso 217-185 de 6 de julho de 1945 do Ministério da Guerra, quando a FEB ainda se encontrava na Itália. Determinava que as Unidades chegadas ao Brasil ficassem subordinadas ao Comando da 1ª Região Militar. Estava desta forma destituído o Gen. João Baptista Moraes do seu comando e dissolvida a FEB. Seus elementos convocados seriam imediatamente desincorporados, retornando às suas atividades do tempo de Paz e algumas Unidades seriam adaptadas a novas finalidades. Extinta a FEB não foi porém, possível extinguir o espírito febiano que sobreviverá eterno na Alma Brasileira como símbolo de abnegação, altruísmo e valor de um Povo que ama a liberdade e honra a Soberania do Brasil. "100 Vezes
responde a FEB" |
General Zenóbio da
Costa, retornando da Itália
Foto escaneada do livro "A Luta dos
Pracinhas"
Joel Silveira e Thassilo Mitke
Em virtude das ordens do V Exército, a 1ª DIE se deslocou de seu setor de ocupação para a área de Francolise, onde estacionou aguardando o embarque de regresso ao Brasil. Finda a concentração em Francolise, o general Mascarenhas traçou as diretrizes e fixou as normas gerais reguladoras do deslocamento dos elementos da FEB para o Brasil, em escalões sucessivos. Para a travessia oceânica, de regresso ao Brasil, a FEB se desdobrou em cinco grandes escalões, numerados de 1 a 5, e dois pequenos escalões, designados pelas letras A e B. Foram então utilizados navios-transportes americanos e alguns outros nacionais, convenientemente adaptados para esse fim. Nápoles foi o porto de atracação, de onde nossas tropas iniciaram sua rota de regresso ao Brasil. Todos os embarques se realizaram na melhor ordem, saindo a tropa da área de Francolise para o porto de Nápoles em caminhões da Peninsular Base Section (PBS). O Escalão n° 1 chegou ao Rio de Janeiro a 18 de julho de 1945 e o de n° 5, último Escalão, chegou ao mesmo destino a 3 de outubro do referido ano. Gastou, portanto, a FEB menos de três meses para ser transportada, por mar, da Itália ao Brasil. Todos os Escalões foram recebidos pelas populações do Rio de Janeiro e dos Estados entre delirantes demonstrações de júbilo e ao calor apoteótico das ovações. O regresso da FEB, infelizmente, ainda não terminou. Meio milhar de expedicionários brasileiros jazem no Campo-Santo de Pistóia. Atestam os seus despojos, plantados no silêncio evocador de Pistóia, holocausto de uma nova floração guerreira, para elevar o prestígio do Brasil na Comunidade Continental e firmar, perante a Nação Brasileira, o valor do Exército de Caxias. Síntese de sacrifícios, os restos mortais das expedicionários, tombados nos campos de batalha do Serchio, Reno, Panaro e Pó, já se alinharam, pela bravura e origem comum, às cinzas dos heróis patrícios, que, no passado, morreram pela honra e soberania do Brasil. Marechal Mascarenhas de Moraes |
Getúlio Vargas e o
Ministro da Guerra General Eurico Gaspar Dutra,
seu sucessor na
Presidência do Brasil
Foto escaneada de "Nosso Século" -
1930/1945
Pelo aviso 217-185 de 6-07-1945 foram estabelecidas as medidas que instruíam a maneira de extinguir a FEB, à proporção que fossem chegando ao Rio de Janeiro os diversos Escalões, de regresso da Itália. Extinta a FEB, seus feitos e vitórias, nos campos de batalha de ultra-mar, sobreviverão eternos no coração da nacionalidade, como síntese do valor de nossa gente e símbolo da vocação democrática do povo brasileiro. A participação da Força Expedicionária na Campanha da Itália, ombro a ombro com as esplêndidas tropas norte-americanas, aproximou ainda mais as duas grandes repúblicas do hemisfério ocidental, revigorando os vínculos de fraternidade continental e aduzindo motivos imperiosos para uma crescente e mútua colaboração dos dois povos em todos os setores da atividade humana. Nessa memorável conjuntura, nossas bandeiras, desfraldadas em prol dos ideais de justiça e liberdade, impávidas marcharam para o sacrifício e para a vitória. Nossos soldados, norte-americanos e brasileiros, participaram das mesmas glórias e arrostaram as mesmas vicissitudes. O contacto mantido entre Norte-Americanos e Brasileiros traduziu a confraternização de nossas armas e concretizou a identidade de nossos propósitos. Serviu para que os expedicionários conhecessem a têmpera, o descortino e o valor de ilustres chefes americanos. As figuras brilhantes e intrépidas de Mark Clark, Lucian Truscott e Willis Crittenberger, vinculando-se aos destinos de nossas armas, entraram, plenas de refulgentes serviços ao Brasil, nos fatos de nossa História Militar. Marechal Mascarenhas de Moraes |
Presidente Getúlio
Vargas e Marechal Mascarenhas
Foto escaneada de "Nosso Século" -
1930/1945
Em abril
de 1945, cerca de 300 jovens oficiais da FEB - Força Expedicionária
Brasileira -, assinam um manifesto de reconhecimento aos esforços da Liga
de Defesa Nacional. Com a certeza da vitória sobre o nazi fascismo, e os
olhos voltados para o pós-guerra e, ainda, baseados nos princípios da
Carta do Atlântico, que destacava a solidariedade, a independência, a
liberdade, a paz e o progresso, o documento preconizava a soberania do
povo - principalmente as liberdades democráticas para os trabalhadores e
setores da pequena burguesia. Sob a ótica atual, o manifesto apresenta
algumas passagens conservadoras e ilusórias quanto ao processo eleitoral e
constituinte futuros, entretanto, isto não empana o seu aspecto principal,
como uma destacada página da história militar do Brasil. A existência
deste manifesto choca-se com a posição de alguns historiadores que
defendem uma estanquização entre Forças Armadas e a sociedade, haja vista
que suas posições correspondem em grande parte, ao movimento social de
então. Em seu livro Tio Sam chega ao Brasil, Gérson Moura destaca que, no
final dos anos 30, o Brasil era um dos países mais importantes do
continente, tanto do ponto de vista político, como pelo prisma
estratégico-militar. A posição brasileira, dentre os produtores de
matérias-primas estratégicas necessárias ao esforço de guerra americano,
se apresentava na linha de frente, com a borracha, o manganês, o minério
de ferro, os cristais de quartzo, as areias monazíticas, os óleos vegetais
e as plantas medicinais, entre outros produtos. Considere-se ainda a
posição geográfica do Norte Nordeste do Brasil, que assumiu importância
crescente na conjuntura dos anos 30. Para o mesmo autor "Desde os inícios
do século XX, as linhas de defesa dos Estados Unidos incluíam, além do seu
próprio território continental, os países do Caribe e da América Central.
Esse conjunto e sua respectiva estratégia de defesa eram conhecidos como o
Lago Americano." Nas condições conturbadas da década de 30, no entanto, os
planejadores militares de Washington ampliaram as suas linhas de defesa,
que passaram a abranger o conjunto do continente - desde a Terra Nova, no
Norte, aos Galápagos, no Sul - tendo como ponto particularmente
importante, a Leste, a saliência do Nordeste brasileiro, devido a sua
proximidade com o Norte da África e sua posição para a vigilância do
Oceano Atlântico. A estratégia então elaborada pelos militares do USA
previa a defesa continental a partir de suas próprias forças, entrando as
forças latino-americanas com a cessão de bases aéreas navais, além de se
encarregarem da ordem social a política de seus países. No início de 1939,
o governo americano se preparava econômica e militarmente para a
eventualidade da guerra; por isso mesmo, o presidente Roosevelt disse
naquela ocasião ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Osvaldo
Aranha, que seus planos estratégicos incluíam a defesa da América do Sul.
Começou aí, um processo de colaboração (difícil) entre militares
americanos e brasileiros, os primeiros solicitando aos últimos que
eliminassem a influência germânica no Brasil. A divergência entre
militares americanos e brasileiros, naquele momento, se constituiu num dos
dados políticos na relação entre os dois países. A perspectiva estratégica
dos dois lados era diferente: os americanos desejavam encarregar-se da
defesa global do continente, inclusive do Brasil; os brasileiros
asseguravam sua intenção de defender o território nacional, devendo entrar
os americanos com as armas e munições necessárias. Os militares de Tio Sam
não queriam fornecer armas ao Brasil, pois consideravam que muitos
elementos da alta oficialidade brasileira ou guardavam simpatias para com
o Eixo, ou eram passíveis de criar obstáculos para as pretensões daquela
que seria a futura força hegemônica; ao mesmo tempo, insistiam na
colocação de suas tropas no Nordeste do Brasil. Entre 1939-1941, várias
tentativas e propostas de colaboração imaginadas pelos militares ianques
esbarraram numa sólida resistência dos militares brasileiros. Não se
registrava unicamente uma resistência na área militar, já que outros
setores (pró-germânicos, neutralistas sinceros no governo Vargas, ou
setores comprovadamente progressistas) resistiam às investidas de Sam,
adiando ao máximo o processo de colaboração Brasil-USA. O trabalho do Birô
Interamericano (instituição criada pelo USA para coordenar seus esforços
no plano das relações econômicas e culturais com a América Latina) no
Brasil se revestia, portanto de um aspecto político vital: era necessário
ganhar os corações e mentes dos líderes políticos e militares brasileiros,
sem cuja cooperação os planos estratégicos dos ianques iriam por água
abaixo. Mais ainda: era necessário assegurar não apenas o acesso às
agências do Estado brasileiro, mas também ganhar os grupos sociais mais
significativos do ponto de vista da formulação de políticas, assim como,
na medida do possível, a massa da população politicamente significativa."
A prática da guerra aponta outros caminhos. Assim, a luta contra o nazi
fascismo nos campos da Itália e os ensinamentos do Exército soviético,
através do exemplar combate à barbárie hitleriana, forjaram uma
consciência nesses jovens oficiais, oposta ao que o USA planejara e já
implementava, desde a década de 30: o controle militar, político e
ideológico das forças armadas brasileiras. Não há como negar, este
objetivo já havia sido alcançado, em elevado grau, em relação à alta
hierarquia, na medida em que uma identidade ideológica sem precedentes
firmou-se entre os altos mandos dos dois países, produzindo figuras como
Eurico Gaspar Dutra, que assume o papel de preposto da reação imperialista
e aceita a entrada no Brasil da missão conselheira ianque para orientar a
formação da Escola Superior de Guerra, em 1947. Vale salientar, também
soldados, cabos e sargentos tinham posições políticas e até ideológicas
contrárias ao que a missão do USA tentava incutir na alta oficialidade
brasileira. Inclusive, movimentos e organizações dentro dos quartéis
articulavam-se com organizações da sociedade, nas lutas e campanhas,
principalmente, as de cunho nacionalista e antiimperialista, como foi a
campanha "O petróleo é nosso". A resistência a aceitar o controle sobre as
forças armadas brasileiras vai até 1964, quando o golpe militar articulado
pelas classes dominantes brasileiras, com acesso ianque, amplia esse
controle a toda nação, estabelecendo seu domínio no econômico, no
político, no cultural, no militar e no ideológico. Os elementos
progressistas das forças armadas foram quase todos banidos de seus postos,
sendo muitos presos e até assassinados na luta de resistência a esse
domínio. Ao ensejo
das patrióticas realizações encabeçadas pela L.D.N.- Liga de Defesa
Nacional -, sentem-se os soldados do Brasil, combatendo na Europa, no
dever de agradecer aos dirigentes e a todos os Departamentos dessa
entidade, as sucessivas provas de carinho e conforto, que tão
constantemente se vêm refletindo no moral de nossas tropas, pela
consciência de que toda nossa Pátria encontra-se unida para os sacrifícios
da mesma luta. O nosso gesto, não somente expressa agradecimento, mas
também consigna admiração e reverência às tarefas de exaltação cívica e
esforço unificador para a vitória, que, no Brasil, a Liga de Defesa
Nacional, vem levando a efeito incansavelmente. Desde os primeiros
momentos da arregimentação, até a chegada das Forças Expedicionárias, às
terras convulsionadas da Europa, a fim de combater o imperialismo
prussiano fascista, retrógrado, opressor e sanguinário, tem sido a
patriótica entidade, fator importante de amparo moral e de estímulo
cívico, tanto na distribuição de utilidades, oferecidas por todas as
camadas populares, aos nossos soldados, como, principalmente, na segura
orientação das grandes reservas morais da nação, em favor do nosso
esforço. Esta é uma guerra, nem só de governos, nem só de forças armadas.
Esta é uma guerra de povos, em que governos, forças armadas e todas as
forças vivas nacionais confraternizam-se para dar combate ao baluarte
hitleriano da agressão imperialista. Precisamente, a observação quotidiana
da posição realística e produtiva assumida pelas maiores organizações
populares da Grã-Bretanha, Estados Unidos, União Soviética, China, França,
Iugoslávia e outras Nações Unidas é que nos estimulam a considerar com
atenção os trabalhos dessa entidade, na luta sem tréguas contra o agressor
nazi-fascista e na atitude coerentemente unitária com relação aos
problemas da paz. Dentro das circunstâncias econômicas, históricas e de
interesses internacionais, peculiares ao nosso país, toma a L.D.N. uma
posição realística, definida e produtiva. Esta posição, inutiliza,
decididamente, a obra criminosa dos sabotadores internos, agentes nazi
integralistas, desmascara os elementos confusionistas, forjadores de vis
intrigas, com o objetivo de perturbar a união pacificadora da família
brasileira e contribui, afinal, para a mobilização e organização das
forças progressistas nacionais congregadas num bloco inquebrantável para a
vitória de uma causa justa. Esta compreensão manifesta-se através da
coordenação de energias e das realizações nos múltiplos trabalhos da
retaguarda; no aceleramento do processo da União Nacional, já
profundamente enraizado no coração dos brasileiros honrados e conscientes;
na preparação das condições nacionais para os próximos problemas de
após-guerra, cuja acertada solução encontraremos exclusivamente num clima
de fraternidade interna que criará incomensuráveis possibilidades ao
desenvolvimento de um Brasil forte, emancipado, econômica e politicamente,
democrático e progressista. Queremos declarar, na presente mensagem, que
os esforços da L.D.N harmonizam-se esplendidamente aos ideais pelos quais
lutamos, que são os mesmos ideais tão heroicamente defendidos pelos nossos
camaradas das forças armadas norte-americanas, soviéticas, francesas,
britânicas, chinesas, iugoslavas, os mesmos ideais expressos nos
princípios renovadores da Carta do Atlântico e nas Conferências do Cairo,
Moscou, Teerã, Dumbarton, Oaks e Criméia. Na Conferencia de São Francisco,
onde estão reunidas todas as Nações Unidas, para forjar o arcabouço do
futuro organismo da segurança internacional, rejubilamo-nos em constatar
que nossa pátria está sendo guiada pelos princípios da Liberdade e
Progresso, aos quais a sua vida interna vem sendo ajustada. É esta mais
uma vitória da União Nacional e mais uma legítima contribuição dos
esforços da L.D.N. Ao mesmo tempo em que vemos crescer a estrutura
industrial e a emancipação econômica de nosso país, que permitirão um
pacífico reajustamento das classes média e trabalhadora, não regatearemos
os nossos mais entusiásticos aplausos à realização das próximas eleições,
objetivando o funcionamento legal dos órgãos representativos do povo. Em
tal oportunidade, queremos reafirmar que somente o processo de União
Nacional poderá dar ao Povo Brasileiro esclarecida consciência política
para eleger seus legítimos mandatários e consolidar, ampliando e
aperfeiçoando, as Liberdades Democráticas fundamentais, que são um dos
motivos de nossa luta. Nós, soldados expedicionários, esperamos que, do
próximo pleito, surjam as premissas de uma era verdadeira de Democracia
para a nossa Pátria, solidamente assentada sobre o exercício constante e
garantia pela Lei e pelos sentimentos soberanos do povo, das quatro
liberdades fundamentais enunciadas pelo grande Presidente Roosevelt. A
orientação patriótica, segura e definida que VV. Excias. vêm imprimindo
aos trabalhos da L.D.N. durante a contingência da guerra e nas
perspectivas da paz, é, pois, indestrutível penhor dos ideais de todos
nós, soldados do Brasil, herdeiros do descortínio pacificador e unitário
de Caxias e de Floriano, é, também, a bandeira desfraldada por aqueles que
já tombaram para sempre, no fragor das batalhas travadas pela
sobrevivência da humanidade civilizada. Aqui, no campo de batalha
italiano, combatem jovens procedentes de todos os pontos cardeais do
Brasil, do norte, centro e sul, combatem ombro a ombro, católicos,
protestantes e judeus, brancos e negros, jovens das mais diversas classes
e concepções políticas, todos constituindo, em face do perigo e da morte,
um símbolo vivo de União Nacional contra os bandos armados de Hitler!
Generoso sangue pátrio cobre vales e montanhas da Itália libertada, num
sacrifício que jamais poderá ser em vão, porque estará sempre no altar e
nos fastos imorredouros da Pátria, como expressão das mais nobres
aspirações de liberdade e progresso do Povo Brasileiro. E sobre o sangue
de nossos bravos, juramos defender os postulados fundamentais das quatro
Liberdades que inspiraram a Carta do Atlântico e lutar sem desvanecimentos
por uma nova era de liberdade, paz e progresso para o Povo Brasileiro e
das Nações entre si! Nós, soldados do Brasil, temos consciência da missão
que aqui desempenhamos e nenhuma dúvida paira em nosso espírito sobre as
nossas responsabilidades nesta guerra e diante dos problemas
internacionais de uma paz justa e duradoura. As tarefas patrióticas que a
L.D.N. vem realizando no Brasil, encerram, pois, o verdadeiro sentido da
luta da Força Expedicionária, luta que não terá termo antes que as hordas
saqueadoras e escravagistas do nazismo, baqueiem para sempre, esmagadas
pelas forças vitoriosas das Nações amantes da Liberdade e da Democracia!
Tudo pela União Nacional do Povo Brasileiro! Todo o apoio às liberdades
democráticas e o desenvolvimento econômico de nossa pátria! Tudo pela
vitória das Nações Unidas! Tudo pela fraternidade dos povos num universo
de paz, auto determinação popular, justiça internacional e livre
progresso! Cap. Eter
Newton |
Um Herói nunca morre!
Simples História de um Homem
Simples
As Origens
Força Expedicionária
Brasileira
l 1 l 2 l 3 l 4 l 5 l 6 l 7 l 8 l 9 l 10 l 11 l 12 l 13 l 14 l 15 l 16 l 17 l 18 l 19 l 20 l
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