FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

 


Tenuta de San Rossore: a tropa em momento de folga.
Foto escaneada do livro
"Montese - Marco Glorioso de uma Trajetória"
Cel. Adhemar Rivermar de Almeida


 

CARTAS

As cartas da família constituíam um dos mais destacados elementos no sustento do moral do combatente brasileiro. Soldado ou oficial, letrado ou simples, todos sentiam os efeitos benéficos daquela injeção de saudade, afeição e notícias de casa. Conseqüentemente, a correspondência para a FEB e desta para o Brasil deveria ser objeto do máximo desvelo e esforços por parte dos que a tinham sob sua responsabilidade. Até um mês depois de nossa chegada à Itália continuamos sem comunicação com a Pátria. Tendo deixado o Rio em 2 de julho de 1944, até a segunda quinzena de agosto nada havia ainda chegado até às nossas mãos. Foi esse o primeiro defeito: falta de previsão em organizar devidamente e com antecedência bastante O serviço postal para a FEB ou demora em fazer esse serviço - quiçá já organizado - funcionar. Deve-se, é verdade, ter em consideração que, tratando-se de um serviço novo e inédito no Brasil, necessário se fez um período de ajustamento das atividades e remoção de obstáculos e pequenas dificuldades de ordem prática. Com efeito, engrenadas as coisas passamos a receber cartas e até mesmo alguns pacotes com certa regularidade. Entretanto, fez-se logo sentir o segundo defeito de nossa organização postal-guerreira: a censura. Do lado dos combatentes a censura postal era feita do seguinte modo: os oficiais de cada subunidade faziam uma censura sumária das cartas dos homens diretamente sob seu comando e as cartas dos oficiais eram censuradas pelos oficiais integrantes do Serviço Postal da FEB na Itália. O objetivo dessa censura era apenas evitar que os soldados consignassem em suas cartas indicações de unidades combatentes brasileiras ou aliadas e dos lugares por onde passávamos; fazia-se com facilidade e flexibilidade. Parece, porém, que os funcionários encarregados da censura destinada à FEB, aqui no Brasil, cheios de zelo, partiam da consideração inicial de que todos os remetentes e destinatários de cartas e encomendas eram elementos suspeitos de espionagem e sabotagem em favor do inimigo. Como conseqüência a censura feita aqui no Brasil era calamitosa para o moral do soldado e poderia ser considerada até como ajuda ao inimigo, embora involuntária, não fosse ela produto evidente da ignorância e da estupidez. Esse assunto já foi explanado com maiores detalhes em outro capítulo deste livro, Dispenso-me outras considerações. Devo ainda consignar que chegou até nós a notícia de que, tendo sido notados outros erros  e abusos, além do apontado, as autoridades competentes introduziram medidas corretivas dos mesmos aqui no Brasil, o que melhorou bastante os excessos cometidos pelos censores. A correspondência ia do Brasil para a Itália por via aérea. Havia regularidade nesse transporte. Entretanto, surgiu a idéia luminosa de que - talvez para economizar alguns milhares de litros de gasolina de alta octana - se deveria aguardar a partida dos transportes dos últimos escalões da FEB e assim transportar um grande volume de correspondência. Resultado: desde fins de dezembro até começos de fevereiro - durante um mês ou mais -ficamos desprovidos de cartas da família. Não é necessário acentuar a irritação e depressão causadas nos combatentes pela ausência de notícias de suas famílias e o efeito pernicioso no seu moral pela falta das expressões de carinho e amor que viriam naquelas cartas. Com a chegada do barco transportando o último escalão vimo-nos inundados de cartas; eu recebi 22 de uma só vez. Foi uma grande alegria, não há dúvida, mas por que privar por tanto tempo os expedicionários de alegrias tão simples, genuínas e necessárias? Quem sabe quantos soldados morreram durante aquele período de falta de correspondência sem ter tido o conforto de uma missiva dos pais ou da esposa, sem um momento de felicidade que talvez tomasse a neve menos fria e mais suportável a sua sorte... E qual a razão daquele lapso tão longo? Nenhuma ao que parece. Nem sequer tiveram os elementos responsáveis a caridade de procurar explicar ou justificar aquela demora.

Túlio C. Campello de Souza
Instantâneos de um Tenente em Campanha
"Depoimento de Oficiais de Reserva sobre a FEB"



Exercício de adestramento realizado nos navio que conduzia os pracinhas para a Itália.
Foto escaneada do livro
"Montese - Marco Glorioso de uma Trajetória"
Cel. Adhemar Rivermar de Almeida

PACOTES

O setor das encomendas representou para os expedicionários outro espetáculo de desapontamento e, até mesmo, revolta. Em primeiro lugar pude verificar que os americanos enviavam para suas famílias toda sorte de pacotes, encomendas com "souvenirs", até mesmo estátuas de mármore. Os brasileiros não tinham nenhum serviço ou facilidade para enviar pacotes para o Brasil. Quanto a receber pacotes do Brasil, isso era outra história. Instruções foram publicadas pelo DCT e amplamente divulgadas, sobre o tamanho, formato, peso e demais características dos pacotes a serem enviados aos expedicionários. Tais instruções foram obedecidas, mas os pacotes chegados aos destinatários foram em proporção ínfima. Cheguei a receber 4 encomendas, nada mais. Regressando ao Brasil vim a saber que de meus pais, tios, primos e amigos, cerca de 15 encomendas haviam sido enviadas para mim. Onde foram as restantes parar? Dolorosa interrogação. Por pessoas amigas e parentes que trabalharam em serviços de coleta e remessa de donativos para os expedicionários no Rio e em São Paulo vim a saber do seguinte: coletados os donativos eram eles postos em um grande monte, indiscriminadamente. Mesmo as encomendas enviadas por parentes ou amigos a certo e determinado combatente, perfeitamente acondicionadas, eram desfeitas e seu conteúdo junto discricionàriamente ao depósito geral. Daí eram feitos pacotes de conteúdo "standard". Resultado: uma "socialização" dos pacotes e conseqüente abaixamento do seu nível qualitativo. Sim, porque dos cigarros de boa marca, chocolates finos, meias e luvas de tricô feitas a mão, só recebi uma caixa de papelão vagabundo com dois pares de meias de lã ordinária e rala, uma escova, um tubo de dentifrício e maços de cigarros "Jangada", "Yolanda", etc., que nem os próprios mendigos italianos queriam fumar. Na minha companhia e batalhão todos receberam as mesmas "maravilhas", o mesmo sucedendo nos outros dois batalhões do 6º RI, conforme foi publicado no jornal "...E a cobra fumou". Não me lembro de qualquer referência sobre um pacote contendo coisas menos desanimadoras. O que foi feito das boas coisas enviadas aos expedicionários pelas suas famílias e. pelos brasileiros que compreenderam o seu dever de solidariedade patriótica? É melhor não investigar. Ouvi, de pessoas merecedoras de confiança e que trabalharam nos serviços da LBA e outras organizações, histórias chocantes de gula, cobiça desenfreada, apropriação indébita e completo descaso por parte de brasileiros e brasileiras que, permanecendo no conforto de seus lares, não se pejavam de tirar para seu uso coisas que proporcionariam um prazer honesto e merecido àqueles que sofriam e lutavam para que os outros pudessem viver em paz, sossego e dignidade.

Túlio C. Campello de Souza
Instantâneos de um Tenente em Campanha
"Depoimento de Oficiais de Reserva sobre a FEB"



Treinamento da 10ª Divisão de Montanha, nas Montanhas Rochosas, EUA
Foto escaneada do livro
"Montese - Marco Glorioso de uma Trajetória"
Cel. Adhemar Rivermar de Almeida

A guerra de minas, como engenho de extermínio, é de maldade infinitamente bárbara e desumana. Atinge o combatente à traição, enterrada que está no solo, disfarçada, como víbora, pronta a desferir o golpe mortal. Não contente com esta maldade, por si só capaz de definir a quintessência da perversidade dos homens, cerca-se ainda de artifícios medonhamente maléficos e macabros. Alguns colocam os "booby-traps" nos cadáveres, amigos ou inimigos, perdidos nos campos, numa porta, numa gaveta, sob móveis, em mil pontos denominados estratégicos. Aí a morte espreita os incautos com olhos sádicos e diabólica satisfação. E, assim, mesmo fora de ação destruidora das batalhas, os indivíduos metidos no teatro bélico continuam a ser caçados de modo singular, não permitindo aos habitantes tranqüilidade mesmo depois que o silêncio domina as regiões disputadas. Cada dia a fisionomia da guerra mostra máscara de horror maior, a denunciar a brutalidade que ainda domina o coração dos homens ditos civilizados.

"Notas de um Expedicionário Médico"
Alípio Correa Netto



Oficiais e soldaos da FEB aprendem a esquiar
Foto escaneada do livro
"Montese - Marco Glorioso de uma Trajetória"
Cel. Adhemar Rivermar de Almeida

Na guerra o fator sorte é sumamente predominante. Os exércitos em luta na Itália encontravam-se num período de estabilização -comumente denominado de "guerra de trincheiras". Do lado aliado, buracos que se transformavam em abrigos, espaldões para metralhadoras e morteiros, e todo o necessário para um "viver primitivo". Do outro lado, o aguerrido soldado alemão instalado em alturas dominantes e ocupando melhores organizações do terreno, já que cuidadosa e anteriormente preparadas, pois tentavam uma vez mais, barrar ali o avanço dos aliados. Em ambos, havia de comum o instinto de permanecer alerta e a ordem de defender a posição a todo custo. Entre essas linhas nitidamente definidas havia a célebre e temida "terra-de-ninguém" que, segundo o próprio nome, era momentaneamente ocupada pelo mais audacioso, por quem conseguia apossar-se transitoriamente de um grupo de casas, de uma elevação de terreno, de um pedaço qualquer de solo perigoso. Nessa fase defensiva inúmeras patrulhas de reconhecimento e de vigilância, bem como golpes de mão em busca de prisioneiros foram lançadas sobre as linhas inimigas, todas elas comandadas por tenentes ou sargentos. Na verdade nessa fase, os jovens oficiais, graduados e praças, continuavam a ter todas as oportunidades para mostrar com exuberância as suas qualidades militares. Em numerosos casos, as patrulhas brasileiras persistiam em revelar uma audácia extraordinária. Foi nessa época que o "pracinha" teve a oportunidade de conhecer o que realmente significava a neve, o gelo por toda parte, com temperaturas vários graus abaixo do ponto de congelação. Os brasileiros, desde que chegaram aos campos da luta, no outono, passaram a conviver, grande parte de seu tempo, dentro de um simples buraco, buracos que aprenderam com os norte-americanos a chamar de "fox-hole" e que mal davam para uma pessoa permanecer em pé. Agora, que o inverno chegou, não chove, mas neva. Na árdua luta contra o inverno, um inverno que só conheciam através do cinema ou de cartões postais, eles estão usando longas e pesadas roupas interiores, botas de combate, galochões, luvas, meias, suéteres, capotes e capuzes de lã, capacetes de fibra e de aço, e gorros contra a neve. Enfim, alguns quilos a mais de pesadas roupas. Quando tirando seu "quarto de serviço" ou integrando uma patrulha, o "pracinha" usa por cima de todos esses agasalhos uma capa com capuz, branca, afim de melhor confundi-lo com o branco da neve que o circunda. Arranjou pedaços de madeira, quebrou galhos de árvores nuas, carregou feno, mantas velhas e jornais, com isso tentando forrar o fundo de seu "fox-hole" e impedir que a neve caísse em seu interior. E foi assim, usando aquele célebre "jeitinho" que os brasileiros têm de procurar se adaptar a tudo, que nós, num estudo feito sobre o estado sanitário de cinco divisões aliadas empregadas na Itália, aparecemos em condições superiores às demais, numa situação assim tão diversa das péssimas condições encontradas quando da chegada do 1º Escalão. Foi particularmente notável o fato de que, inclusive tratando-se de enfermidades advindas do frio, a situação dos componentes da Divisão Brasileira fora considerada melhor do que a dos seus companheiros de outros países, cujo clima mais se assemelhava ao das montanhas italianas. E sobretudo mais notável ainda é o fato de que o pé gelado, o famoso "pé de trincheira", que a gangrena obrigava a cortar o pé face a falta de circulação do sangue, que no ano anterior causara verdadeira devastação entre os Aliados, em Monte Cassino, apesar de um inverno menos rigoroso do que o que passávamos, fosse quase que desconhecido entre as tropas brasileiras. O Serviço de Saúde norte-americano manifestou a sua surpresa, tocada de incredulidade, e mandou investigar como conseguiam esses diabólicos tropicais evitar um mal que não poupava os filhos de outros países, profundos conhecedores do frio e da neve. Os brasileiros explicaram. O seu "sistema" consistia em calçar um, dois ou três pares de meias de lã, envolvendo-as depois com tiras de cobertor, mantendo-o assim, sem a botina ou o "combat-boot" no "snow-boot" que os nossos chamavam de galo chão. O galo chão ficava muito grande no pé, pois destinava-se a ser usado por cima da botina de campanha de uso normal e assim, o espaço que ficava vazio, os brasileiros enchiam com jornal ou palha. Em resumo, consistia em forrar bem o pé sem dificultar a circulação do sangue. O resultado era fantástico, era como que estivéssemos fazendo a guerra usando pantufas. No entanto, apesar de todos os "jeitinhos", de cada um ter redescoberto a lei dos vasos comunicantes, de construir pequenas barragens, de abrir pequenos canais, de defender o melhor possível o seu "fox-hole" das inundações da neve, de improvisar um pequeno conforto, de conseguir ajeitar um modo de ficar sentado e de poder manobrar a sua arma à vontade, isso tudo, a poucas centenas de metros do inimigo, que lhe cabia vigiar, para que seus companheiros, em relativo repouso, não sejam surpreendidos por algum "golpe de mão" nazista, alguns casos de "pé de trincheira" e de "mão de trincheira" aconteceram. Sucedeu, algumas vezes, que o "pracinha", isolado em seu "fox-hole", notava algo mal divisado, talvez o inimigo que vinha tentar mais um ataque - um desses "golpes de mão", secos, súbitos e violentos, que os experimentados nazistas davam para testar nossas posições, matar ou fazer prisioneiros. O "pracinha" não se mexia e redobrava a atenção. Os malditos nazistas vinham se aproximando, e ele - que um capitão dissera ser incapaz de enfrentar à noite os alemães - ficava imóvel e atento, qual perdigueiro a farejar a caça. Vislumbrava formas que se aproximavam, aparecendo por instantes e sumindo, ora aqui, ora ali, ouvia o ranger de passos na neve, algum murmúrio ou assovio muito baixos. Podia ser ilusão dos seus olhos cansados de observar a brancura da neve sob o luar. Podia ser que estivesse vendo fantasmas, pois muitos deles, tão valentes em ação, à noite, sozinhos, enxergavam almas do outro mundo e mulas-sem-cabeças por toda parte. Herança trazida das avós, das negras-babás, da falta de instrução de patroas ou empregadas, que acalentaram a infância da maioria dos brasileiros, por gerações e gerações, com histórias de assombrações, de sacis-pererês ou vingança de escravos. Podia ser que tudo isto estivesse sendo causado por aquela noite sem muitos tiros, pois, na verdade, o silêncio dos campos de batalha enervava, dava "paura", ao soldado isolado em seu "fox-hole". Por incrível que pareça, muitas vezes, para o combatente era preferível o gargalhar das metralhadoras, o estrondo ensurdecedor das granadas, que abriam profundos sulcos negros na branca neve, ao silêncio absoluto da frente de combate. Os pracinhas, sempre que podiam, iam se aquecer em alguma casa oculta das vistas alemães. Nunca, porém, por muito tempo. Sempre que possível procuravam andar um pouco ou dormir, o que faziam vestidos e equipados, sobre o assoalho ou o próprio solo, dentro de suas camas-rolos, o que nem todos possuíam. Recebiam, em geral, refeições quentes, vindas com dificuldades da retaguarda, servidas nas horas possíveis, de preferência à noite. Nunca sabiam se estavam almoçando ou jantando. A permanência na linha de frente, por semanas, era sem banho e usando a mesma roupa. Água quente somente em sonho e o capacete de aço era usado como pequena bacia, também. Dificilmente conseguiam uma bebida alcoólica, às vezes um pouco de "grappa" com a ajuda dos italianos, mas tinham sempre bons cigarros americanos, que eram fumados com cuidado para não denunciarem as posições. Para os oficiais a vida era a mesma. Comandantes de Batalhões, capitães e tenentes viviam com os seus homens, nas mesmas condições. A todos esses desconfortos, somava-se o fato de que lutavam contra um inimigo experimentado, em posições dominantes, pronto e ansioso por matar. Os alemães haviam transferido tropas frescas para a frente brasileira ou pelo menos soldados especializados em lutas de montanha e treinados para o combate na neve, mas em nenhum momento o nosso "pracinha" sentiu a superioridade desses novos guerreiros. 'Também haviam se preparado para fazer a guerra de inverno, com a perícia que o brasileiro sempre demonstrou adquirir com presteza. Instruções e treinamento de "sky" continuavam a ser ministrados por instrutores americanos. A neve continuava a cair por toda parte, nas árvores sem folhas e sem frutos, nas estradas que nossa Engenharia lutava para que permanecessem em condições de tráfego, nos abrigos que os pracinhas tudo faziam para manter suportáveis e, por vezes, também caíam nos uniformes de soldados que, embora lutando por ideologias diferentes e antagônicas, haviam morrido pensando em DEUS, em seus entes queridos e em suas pátrias. Mas, por mais que a neve caísse, não conseguia transformar em todo branco o cenário principal da frente de batalha, pois artilharia e morteiros, de ambos os lados, continuavam, quase sem interrupção, a escurecê-lo com as pretas crateras deixadas pelas explosões de suas granadas.

"Montese - Marco Glorioso de uma Trajetória"
Cel. Adhemar Rivermar de Almeida

Um Herói nunca morre!

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