FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA |
A COBRA
FUMOU!
A Conquista de
Montese
Tela de Antonio Martins
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Pintura a óleo "Os 17 de Abetaia" - Otton Arruda
Lopes
Exposto no Museu da FEB - Belo Horizonte, MG.
A COBRA FUMOU! Antônio
PATROCÍNIO Fernandes, José B. de ARANTES Filho e Rodoval Cabral TRINDADE.
Você sabe quem foram estes homens? E quanto a Waldemar Ferreira FIDALGO,
José GOMES e Evilásio Rocha de ASSIS. Já ouviu falar deles? Um dia foram
gente como você, como seu pai, seu melhor amigo ou seu irmão. Quando
comemoramos os sessenta anos do desembarque na Normandia, onde os aliados
deram os passos decisivos para dizimarem as hostes nazi-fascistas que
destroçaram a Europa e parte do mundo, bem que poderíamos evocar os nomes
de algumas pessoas. Laércio XAVIER de Mendonça, Ernecito José das CHAGAS e
Durvalino do ESPÍRITO SANTO. Como será que eles eram? Sonharam em
constituir famílias, em estudar Direito ou Medicina; será que jogaram
futebol e gostaram de ir à praia nos fins-de-semana assim como nós
gostamos? Severino BARBOSA de Farias, José de MORAIS e Wilson R. BONFIM.
Imagine essas pessoas sentadas à mesa carioca, encarando uma feijoada,
bebendo caipirinha e comentando a última mazela da semana. Talvez
programando um passeio para rever “as palmeiras onde canta o sabiá”.
Geraldo Baeta da CRUZ, José VARELA e Nelson A. FONSECA poderiam ser homens
do campo, comendo seu feijãozinho com torresmo, criando galinhas e porcos,
plantando arroz e colhendo batatas, mas não! João GONÇALVES dos Santos,
Ananias HOLANDA de Oliveira e Benevides VALENTE Pontes poderiam ser
colegas de trabalho no escritório, preenchendo toda aquela papelada,
bebendo cafezinho em canecas de louça e ajeitando suas gravatas sobre as
camisas engomadas, mas não! Francisco de CASTRO, Hortêncio da ROSA e
Abílio dos PASSOS talvez estivessem clinicando em algum hospital, com seus
aventais brancos e máscaras azuis, aplicando injeções com seringas de
vidro e flertando com as enfermeiras de quadris generosos, mas
não! AQUI TAMBÉM
VOCÊS NÃO FORAM ROBERTO DE LACERDA - Cronista Texto gentilmente enviado pelo autor. |
Cemitério de Pistóia: chamada aos
colegas mortos.
Foto escaneada do livro "A verdade sobre a FEB" - Mal.
Floriano de Lima Brayner
Hoje em dia, uma romaria cívica impõe-se a todo cidadão brasileiro: visitar o Monumento da Força Expedicionária Brasileira, no Aterro da Glória, no Rio de Janeiro. Vá sozinho, para não se distrair com diálogos impossíveis e inoportunos, porque o lugar é de prece, recolhimento e meditação. A ENTRADA Desça, humilde e pequeno, contrito sempre, os degraus que o levarão à cripta do mausoléu. Sinta a emoção constringir-lhe o peito, tomar-lhe a garganta e estreitá-la num rito incontrolável. Aos poucos, a cada olhar pelo cenário que se abre ali, haverá lágrimas pedindo para cair. Lá, no tabernáculo do soldado que não regressou, um silêncio profundo o envolverá. Ouvir-se-á apenas o rumorejar suave da água que cai do pequeno lago para o plano da tumba eterna. Você ouvirá os passos da sentinela que ali transita, na monotonia do quarto-de-hora do para-lá-para-cá, e tudo o mais será silêncio. O silêncio da Morte, o silêncio da História, o silêncio da Pátria. O silêncio da Vida. Todos e tudo reverenciam a memória que lá se agasalha: a saudade do brasileiro a quem a terra distante pediu o sacrifício de sua vida. E ele a deu... Vá, lentamente, sem pressa, passando de urna em urna e leia os nomes que, na pedra de Carrara foram gravados, estampados no mármore para a eternidade e para o testemunho dos tempos. A nostalgia haverá de invadir o seu coração; aquele silêncio o atordoará e você meditará. Meditará o sacrifício daqueles homens desconhecidos e que se imolaram por aquilo que os dedos não sentem, os olhos não vêem, mas que no íntimo palpita, chamado Dever, também Pátria. Você ouvirá os passos da sentinela! E então ver-se-á levado a filosofar sobre a fragilidade de sua gratidão e a ingratidão do seu esquecimento. Será um minuto que nunca mais se apagará da sua lembrança, se o impulso que o convidou à peregrinação for o mesmo que marca, nos verdadeiros homens, o instante em que eles se agigantam para a posteridade. Depois de uma prece por eles, deixe o relicário dos heróis e vá redimir-se e conhecer a história dos moços que deixaram a terra boa... E não retornaram! A SAÍDA E enquanto subir os degraus rumo ao sol, certo de que na penumbra da cripta há mais luz do que no adro do Monumento, lembre-se de que aqueles homens, tão jovens e tão cheios de ardor pela Pátria, pela qual iriam morrer, cantavam esperançosos o estribilho da Canção do Expedicionário: "Por mais
terras que eu percorra, Daí por diante, compassivo a refletir, porém, grato, você dirá: Glória eterna aos heróis de Monte Castelo, de Montese, de Camaiore, de Monte Prano, de Castelnuovo, de Zocca, Collechio, Fornovo di Taro; glória eterna ao homem da FEB, glória eterna a tantos que, traçando-o com seu sangue, acrescentaram ao rol das vitórias brasileiras, em seus quatro séculos de história e tradições nobres, mais essas peças de edificantes exemplos para a mocidade e para o futuro da Pátria. LEMBREM-SE DO
SOFRIMENTO. Adaptação do
texto de autoria do Dr. Wilson Veado |
Monumento Nacional aos Mortos na II
Guerra Mundial - Rio de Janeiro
Foto escaneada da capa do livro "Eu estava
lá" - Elza Cansanção.
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Monumento Nacional aos Mortos na II
Guerra Mundial - Rio de Janeiro
Postal representativo.
Um Herói nunca morre!
Simples História de um Homem
Simples
As Origens
Força Expedicionária
Brasileira
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